Por aclamação, a convenção nacional do PPS referendou nessa segunda-feira a decisão da Executiva Nacional do partido de apoiar informalmente a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. Com isso, a legenda fica livre para fazer coligações nos estados.
Em entrevista após a reunião, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), informou que o apoio do partido a Alckmin será "político, firme e decidido". O deputado também passará a integrar o conselho político da campanha do tucano.
"O PPS apresentará as suas propostas de mudanças de rumo no atual modelo econômico, reafirmando o seu compromisso com o desenvolvimento social, a ética, e a defesa das instituições democráticas e sua visão republicana – questões hoje ameaçadas pelo governo Lula, pelo PT e seus aliados", disse.
Freire justificou que o PPS não integrará oficialmente a chapa do tucano porque não quer ficar amarrado para fazer alianças nos estados. Pela regra da verticalização, se apoiasse Alckmin, o PPS teria de restringir suas alianças ao PFL e ao PSDB. "O casuísmo da legislação eleitoral, em especial na imposição autoritária da verticalização e da cláusula de barreira, infelizmente impede a coligação formal", afirmou.
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