Thomaz Pires
A candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (14) o apoio oficial do Partido Progressista (PP). O anúncio foi feito na casa do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), presidente da legenda, durante um almoço que reuniu a presidenciável e a cúpula do PP. No primeiro turno, o partido já havia declarado apoio à petista.
Ao anunciar o novo apoio à sua candidatura, Dilma se enganou ao chamar o PP de “Partido Popular” em vez de Partido Progressista. “Para mim, é muito importante o apoio do Partido Popular”, disse a ex-ministra, que não foi corrigida pelos aliados.
A decisão de apoiar a candidatura da petista foi anunciada com o endosso do ministro das Cidades, Márcio Fortes (PP), o governador de Goiás Alcides Rodrigues (PP), além dos senadores recém-eleitos Ciro Nogueira (PP-PI) e Benedito de Lira (PP-AL) e o deputado federal Mário Negromonte (PP), ex-líder do PP na Câmara.
O encontro serviu para que a cúpula do PP fizesse apontamentos na campanha de Dilma. A legenda pediu que fossem incluídos quatro pontos no programa de governo da candidata. São eles: desoneração do investimento, alteração no Super Simples para beneficiar médias, pequenas e microempresas, uma forma de agilizar o atual sistema comercial e, por fim, um programa que promova uma profunda alteração no que se refere à desburocratização de empresas.
No primeiro turno, 22 diretórios estaduais do PP apoiaram a candidatura de Dilma, três (Minas, Paraná e Rio Grande do Sul) deram apoio ao candidato tucano e dois deles, São Paulo e Santa Catarina, se mantiveram neutros com relação aos presidenciáveis.