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O partido ocupa o Ministério da Integração Nacional, com Gilberto Occhi (que não é parlamentar, mas compõe o Executivo na cota do PP). Nas negociações em curso, o Planalto considera entregar a pasta da Saúde, hoje ocupada pelo deputado peemedebista Marcelo Castro, para que o comando do PP indique um nome em troca de voto contra o impeachment em plenário.
O Palácio do Planalto contava até esta manhã com metade dos votos da bancada do PP. Mas cresce a pressão para que os deputados sejam obrigados a votar de acordo com uma maioria pró-impeachment. Na reunião da comissão processante na segunda-feira (11), o líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), liberou a bancada, mesmo tendo votado contra o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Ex-ministro das Cidades, pasta que chefiou entre fevereiro de 2012 e março de 2014, Ribeiro defende que, para a votação em plenário, a bancada seja novamente liberada e não forçada a votar como quer a maioria, pela saída de Dilma.
Entre os deputados pró-impeachment está Paulo Maluf (SP). No início do processo ele tinha dado sinais de que apoiaria o governo. Há uma semana mudou de ideia e votou pela abertura de processo de impeachment na comissão.
A banda oposicionista do PP engrossou uma reunião do comitê pró-impeachment desta manhã, que contabilizou 340 deputados a favor do impeachment. Se for verdadeiro esse número, falta apenas dois votos para que a presidente seja derrotada no Plenário da Câmara e, com a admissibilidade do processo definitivamente aprovada, comece a ser processada pelo Senado – o que implica afastamento imediato de 180 dias.
O comitê pró-governo contesta esse levantamento e garante que o grupo anti-impeachment já chega perto de 200 deputados.
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