Desde que o PSC escolheu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara, na quarta-feira (27) à noite, a internet passou a ser o principal palco da discussão sobre a possibilidade de o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) assumir o comando do colegiado. Três abaixo-assinados virtuais, dois deles na rede Avaaz, foram criados, assim como manifestos contra e a favor nas redes sociais.
Entre as petições on line, a que possui mais assinaturas é a que pede a “imediata destituição” de Marco Feliciano da presidência da comissão. A meta inicial é chegar a 50 mil apoios. Até o fechamento da matéria, a meta estava próxima. Já eram quase 41 mil. “Pedimos aos senhores deputados federais que destituam da presidência da Comissão de Direitos Humanos o Pr. Marco Feliciano, conhecido por comentários racistas e homofóbicos, além de não respeitar as religiões de matriz africana”, diz o texto da petição.
Apoiadores do deputado também criaram um abaixo-assinado na rede Avaaz para defender o nome do pastor para a presidência da CDH. Cerca de 2,3 mil pessoas haviam assinado o texto até ontem à noite. O número gerou críticas de pessoas próximas, seguidores e do próprio Feliciano. Para eles, a Avaaz estava manipulando as assinaturas. Por causa disso, Marco Feliciano criou um abaixo-assinado no seu site pessoal, que contava com mais de 27 mil assinaturas até o final desse domingo (3).
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