Até a deportação, Battisti ficará preso na Superintendência Regional da PF em São Paulo. “Todas as medidas administrativas necessárias para o cumprimento da deportação estão sendo tomadas”, diz a nota.
No início deste mês o italiano teve o visto brasileiro cancelado. A juíza federal de primeira instância em Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, considerou ilegal ato do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) que concedeu a Battisti o visto de permanência definitiva no Brasil.
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Para a juíza, o italiano deve ser deportado, o que não afrontaria a decisão presidencial de não extradição de Battisti, tomada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010.
O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio. Em 2004, ele fugiu para o Brasil, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu extradição dele, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, Lula decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF em seguida.
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