A Polícia Civil de São Paulo descartou hoje a possibilidade de haver qualquer ligação entre a morte do agente funerário Iram Moraes Redua, em dezembro de 2003, e o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002. Iram trabalhava na funerária que recolheu o corpo do petista no local do crime e cuidou do sepultamento.
Durante as investigações, a polícia constatou que o crime foi motivado por questões comerciais. Fábio Hervelha Schunck, acusado de matar Iram, é funcionário de uma funerária concorrente em Embu-Guaçu. Ate hoje, o suspeito está foragido.
Para o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Armando Nogueira, o caso estará encerrado assim que a polícia prender Fábio. “Definitivamente, não há nenhuma relação entre este crime com o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel”, afirmou Nogueira.
Ao considerar que Iram invadia sua área de atuação, Fábio passou a fazer várias ameaças à vítima, segundo a polícia. O agente funerário não deu ouvidos e acabou assassinado.
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Alexandre de Almeida Moraes, 26, foi apontado como o autor dos disparos que mataram Iram. Ele era funcionário de Fábio e está preso desde o dia 20 de janeiro, depois de reconhecido por uma testemunha.