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O ex-chefe de gabinete da Casa Militar, coronel Cirlândio Martins, está na mira da operação de hoje – batizada de Palácio Real – que recolheu documentos e computadores em sua sala. Cirlânio deixou o cargo há pouco mais de uma semana. A pasta é comandada pelo coronel Cláudio Ribas.
Também foram alvos de mandados de busca e apreensão as residências de Cirlândio e do policial militar reformado João Dias, em Sobradinho. Um mandado de condução coercitiva contra João Dias foi expedido pela Justiça.
Em nota, a Casa Militar afirmou que “a operação da Polícia Civil é consequência de uma investigação iniciada no governo passado, em 2012”. Ressaltou ainda que “irá colaborar no que for possível com as investigações”.
Os investigadores suspeitam que Cirlândio esteja envolvido em um episódio de 2011, quando João Dias foi detido após tentar invadir o gabinete do então secretário de Governo Paulo Tadeu (que hoje é conselheiro do Tribunal de Contas do DF). Na ocasião, Dias levava uma maleta repleta de dinheiro e jogou cerca de R$ 200 mil na mesa de Tadeu. O dinheiro seria referente a um suposto suborno que teria recebido para ficar calado. Em sua defesa, Paulo Tadeu sempre argumentou que a cena foi uma armação de João Dias para prejudicá-lo politicamente.
Veja a íntegra da nota da Casa Militar:
Publicidade“A Casa Militar esclarece que foi franqueado o acesso aos agentes da Polícia Civil que realizaram na manhã de hoje, busca e apreensão de documentos e arquivos de computador relacionados ao ex-servidor Cirlândio Martins dos Santos, exonerado no dia 24 de agosto. A operação da Polícia Civil é consequência de uma investigação iniciada no governo passado, em 2012.
A Casa Militar irá colaborar no que for possível com as investigações.”
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