Por meio de nota divulgada hoje (8), a Polícia Federal afirmou que o pó branco que estava dentro de uma correspondência endereçada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, é lactose (açúcar do leite). A PF ressalta que “não foi detectada a presença de microorganismos, de substâncias tóxicas, proscritas ou controladas, nem compostos radioativos ou explosivos” na carta.
Ontem, a assessoria do STF confirmou ao Congresso em Foco que a corte recebeu uma ameaça de bomba. Além disso, foi encontrada uma correspondência endereçada a Gilmar Mendes, com ameaças ao ministro, contendo um pó branco de “cheiro forte”. O terceiro andar, onde está o gabinete do presidente do STF, foi evacuado para inspeção da Polícia Federal e do esquadrão anti-bombas.
A nota da Polícia Federal ressalta que o órgão iniciou investigação “com prioridade máxima” para identificar o responsável pela correspondência. (Rodolfo Torres)
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Confira a íntegra da nota da Polícia Federal
NOTA À IMPRENSA
BRASÍLIA/DF – A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Dia da Superintendência Regional do Distrito Federal, atendendo a solicitação do Supremo Tribunal Federal, apreendeu ontem, dia 7, na sede do tribunal uma correspondência, enviada por meio dos Correios, contendo uma substância em pó.
A análise feita pelos Peritos Criminais Federais demonstrou que a substância é lactose (açúcar do leite). Não foi detectada a presença de microorganismos, de substâncias tóxicas, proscritas ou controladas, nem compostos radioativos ou explosivos.
A Polícia Federal iniciou investigação, com prioridade máxima, no sentido de identificar o responsável pelo envio da correspondência.