O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou nesta quarta-feira (4) que o partido parou de recolher assinaturas para instalar a CPI dos Fundos de Pensão. Contudo, o parlamentar ressaltou que se pairar alguma suspeita sobre o partido, a coleta de assinaturas será retomada.
“Queremos deixar claro que, se houve alguma dúvida de manipulação, queremos uma CPI para esclarecer, se não há mais dúvida, já nos basta esse convencimento”, afirmou o líder, conforme noticia a Agência Brasil. “Não manipulamos nem este nem qualquer outro [fundo de pensão] nem aceitamos manipulação partidária ou sindical”, complementou o deputado.
Ao lado de outros líderes da base do governo, Henrique Alves teve um encontro hoje com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio. Conforme destacou o ministro após o encontro com os líderes, a CPI dos Fundos de Pensão perdeu força na Câmara.
“Noto que na Casa não é um assunto tão importante quanto foi ontem. Os deputados devem ter chegado à conclusão que não era a melhor maneira de se discutir essa questão de fundo de pensão através de uma CPI”, afirmou. (leia mais)
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Responsável pela coleta de assinaturas da CPI, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou ontem ao Congresso em Foco que continuaria recolhendo as assinaturas para abrir a CPI.
“Não recuei um centímetro de minha posição.” O parlamentar fluminense já teria conseguido 71 assinaturas. Para instalar o colegiado na Casa são necessárias 171 assinaturas.
Cunha não conseguiu emplacar indicados para a diretoria do Fundo Real Grandeza (fundo de pensão dos funcionários de Furnas e da Eletronuclear). (Rodolfo Torres)