Mozart foi aplaudido de pé pelos deputados, que deixaram testemunhos de apreço pela dedicação do secretário, conhecido por todos da Câmara como doutor Mozart.
Há 40 anos trabalhando na Casa, Mozart é um grande especialista no Regimento Interno da Câmara. Hoje com 63 anos, ele foi braço direito de 12 presidentes.
Cunha ressaltou que tentou mantê-lo no cargo e desejou sucesso para o secretário, que se despede oficialmente da Câmara na sexta-feira. “Fica a homenagem pessoal, sincera, de reconhecimento dos anos de serviços prestados com isenção, desprendimento, bem servir à causa pública. São 40 anos de dedicação, convivendo com os mais diversos presidentes”, disse Eduardo Cunha.
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Jornalistas e servidores da Secretaria-Geral da Mesa (SGM) também pediram a Cunha que estendessem em Plenário as homenagens das categorias a Mozart. “Os servidores da Secretaria gostariam de se associar, orgulhosos de que o trabalho está sendo reconhecido através da figura do doutor Mozart”, disse Cunha.
A pedido de parlamentares, Cunha também se comprometeu a realizar uma sessão solene em homenagem ao secretário, que já recebeu no microfone ofertas de trabalho do PDT e outros partidos.
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A dedicação, a lisura e a cordialidade de doutor Mozart foram destacados por diversos parlamentares, que agradeceram aos anos de serviços prestados pelo servidor. O deputado Esperidião Amin (PP-SC) destacou que Mozart deixa um grande legado de trabalho na Câmara dos Deputados.
O líder da Minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), disse que Mozart representa um exemplo de serviço público. “Tendo oportunidade de assistir a este momento, sua família deve ter orgulho do exemplo de servidor público que vossa senhoria representa ao País”, disse Araújo.
O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse que conheceu Mozart em 1977, quando o deputado trabalhava na Câmara dos Deputados. “Foi um grande mestre. Educado, humilde, sempre desempenhou com gosto a sua função”, lembrou.
Para o líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), a imparcialidade e o respeito vão marcar a atuação de Mozart. “O PT quer reconhecer um servidor público da mais alta capacidade e espírito público para atender todas as diferenças existentes nesta Casa”, disse.