Rudolfo Lago
No dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal fez as operações da busca de apreensão nas casas e nos gabinetes dos principais envolvidos com o mensalão do Arruda, um importante documento foi encontrado numa gaveta secreta, mantida na sala do ex-secretário de Assuntos Institucionais do Governo do Distrito Federal Durval Barbosa. As informações são do IG.
Trata-se de uma folha que os investigadores batizaram de “planilha da propina”. Ali, estão contidos os nomes de todas as empresas que recebiam verbas do governo na área de informática, e os percentuais que deviam pagar para alimentar o esquema.
Na sexta-feira, 27 de novembro, quando a Polícia Federal iniciou a Operação Caixa de Pandora, um importante documento foi apreendido durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão. Trata-se do que os investigadores apelidaram de “planilha da propina”, um levantamento de todas as empresas que recebiam verbas do governo na área de informática. De acordo com Durval, o próprio Arruda é o autor da planilha.
Em depoimento prestado no dia 3 de dezembro, o ex-secretário conta que ele disse à Polícia Federal onde estava a planilha. Ela estava guardada em gaveta secreta, “no tampo da sua mesa de trabalho”. A planilha, diz Durval, foi elaborada, “a pedido de Arruda”, por Roberto Giffoni, corregedor-geral do DF. Em meados de 2007, o próprio Arruda entregou a lista a Durval, numa conversa no Buritinga, como é conhecido o centro administrativo do GDF, na cidade-satélite de Taguatinga. A planilha é considerada uma prova importante de como funcionava o esquema de corrupção.
Deixe um comentário