Mensalão: entenda o que está em julgamento
Quem são os réus, as acusações e suas defesas
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A primeira acusação definida contra Pizzolato foi por corrupção passiva. Inicialmente, o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, sugeriu a pena de cinco anos de prisão e 200 dias multa. Depois, reajustou para três anos e nove meses, mais 200 dias multa. A punição para o ex-funcionário do Banco do Brasil se justifica, para o ministro, por ele ocupar posições importantes na época.
“Seus vencimentos alcançavam a quantia de R$ 40 mil em 2005. [Assim] a prática de corrupção passiva se revela ainda mais reprovável”, disse Joaquim. Na sequência, os ministros seguiram o relator nas sugestões para as penas de peculato (cinco anos e dez meses, mais 200 dias multa) e lavagem de dinheiro (três anos e 100 dias multa). Antes de Pizzolato, o STF tinha definido a situação de outros quatro réus.
STF define pena de quatro condenados no mensalão
Os integrantes da mais alta corte do país também finalizaram as votações envolvendo o advogado Rogério Tolentino e o ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane. No total, Toletino recebeu uma punição de oito anos e 11 meses, mais multa de R$ 312 mil. No caso dele, faltava a análise do crime de lavagem de dinheiro. Nos casos de Samarane, as penas não foram modificadas.
O julgamento será retomado na próxima segunda-feira (26). A expectativa é que seja retomada com a análise das penas dos parlamentares condenados. A possibilidade da perda do mandato, de acordo com o relator, só vai acontecer no fim do julgamento. Amanhã acontece a posse de Joaquim como presidente do STF. A cerimônia está prevista para começar às 15h.