O policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor e motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), não compareceu à audiência no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) marcada para esta quarta-feira (19) para prestar esclarecimentos sobre movimentações milionárias em suas contas.
Os advogados de Fabrício alegaram “inesperada crise de saúde” e o ex-assessor estaria em atendimento médico de emergência. O depoimento dele foi remarcado para a próxima sexta-feira (21).
A equipe de defesa também afirmou ao MP-RJ, no início da tarde, “que não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação”. A investigação corre em segredo em justiça.
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As movimentações suspeitas de Fabrício foram descobertas durante a Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A operação quebrou o sigilo bancário de assessores da Assembleia e, de acordo com relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Fabrício teria movimentado mais de R$ 1,7 mi em pouco menos de dois anos.
Parte do dinheiro era depositado por outros servidores da Alerj que também foram lotados no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Após a divulgação dos relatórios do Coaf, Flávio se limitou a dizer que Fabrício deu uma explicação “bastante convincente” sobre as movimentações, mas que não poderia revelá-la.
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