A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou na última sexta-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para investigar o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL). No documento, a PGR aponta indícios de movimentação financeira suspeita de R$ 5,7 milhões nas contas do senador. Segundo informações do portal G1, o ministro Dias Toffoli foi sorteado ontem (25) para assumir a relatoria do caso.
Com 1.922 páginas distribuídas em nove volumes, o pedido de inquérito foi apresentado inicialmente ao ministro Edson Fachin, que cuida de um caso envolvendo Renan e o suposto uso de notas fiscais frias para justificar renda. Porém, Fachin recusou o novo inquérito por não ver relação com o anterior. Assim, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, determinou a realização de um sorteio para a escolha de um relator para o caso – e Toffoli foi designado para a função.
O novo inquérito contra Renan Calheiros originou-se da investigação do caso envolvendo notas frias, onde o Ministério Público encontrou indícios de “infrações penais tributárias”, tais como sonegação de impostos relacionadas à venda de gado. A PGR ainda busca provas para suposta prática de lavagem de dinheiro e peculato.
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Além dos casos citados, o presidente do Senado ainda é alvo de seis inquéritos derivados da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras, sob a relatoria do ministro Teori Zavascki.
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