Em reunião realizada há pouco, a Executiva Nacional do PFL decidiu propor uma mudança na Constituição para acabar com as medidas provisórias (MPs). O líder do partido na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), já está coletando assinaturas para a apresentação da proposta de emenda constitucional.
Os pefelistas também se manifestaram contrários à prorrogação da vigência do atual repasse da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A medida é considerada fundamental pelo governo para garantir o sucesso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que participou da reunião, o PAC não atendeu às expectativas da iniciativa privada, nem dos estados. Para Arruda, o PAC não traz nada de novo, apenas projetos antigos que nem estão sendo realizados.
Uma das principais reivindicações do PFL em relação ao PAC é o repasse de 20% da CPMF para os estados e de 10% para os municípios. Os recursos seriam destinados para a área da saúde.
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Outro tema debatido na reunião do partido foi o apoio às candidaturas para as presidências da Câmara e Senado. Na Câmara dos Deputados, o partido manteve a aliança com Aldo Rebelo (PCdo B-SP). No Senado, o PFL aposta nas chances de seu candidato, José Agripino (RN), que enfrentará Renan Calheiros ( PMDB-AL), candidato à reeleição.