Outra pessoa ligada à Câmara dos Deputados foi presa pela Polícia Federal na ação da "Operação Castelhana". O ex-deputado federal Avelino Costa é acusado de pertencer a uma organização criminosa que pode ser responsável por desviar mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Antes de Costa, o petista Juvenil Alves, recém-eleito deputado federal em Minas Gerais, também havia sido preso.
Avelino Costa é presidente da indústria alimentícia Pif Paf, sediada em Belo Horizonte. De 1991 a 1995 ele cumpriu mandato na Câmara pelo PL e PPR. Costa e Juvenil Alves estão entre as 13 pessoas detidas pela operação da PF em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro – oito advogados, dois contadores e três empresários.
Alves foi preso em casa, no bairro Belverde (BH), hoje pela manhã. Do escritório dele foram levados diversos disquetes e documentos. Três funcionários também foram detidos sob a suspeita de estarem escondendo provas.
O deputado eleito é sócio do escritório de advocacia Juvenil Alves e Associados – especializado em direito tributário – e não pode gozar do foro privilegiado por ainda não ter sido diplomado.
O diretório petista em Minas Gerais afirmou que pedirá explicações a Juvenil Alves. "O PT pode, eventualmente, tomar as medidas preventivas necessárias para se preservar, conforme estabelecido pelo estatuto partidário", disse o secretário de Comunicação do diretório, Luis Carlos da Silva, em entrevista ao site do partido.
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A prisão temporária dos acusados valerá por cinco dias. Se condenados, cada um poderá pegar mais de 25 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, informação falsa em contrato de câmbio, evasão de divisas, sonegação fiscal, estelionato contra a fazenda pública, formação de quadrilha e falsidade ideológica. (Ricardo Taffner)
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