A Polícia Federal toma, nesta manhã, em Cuiabá (MT), os depoimentos do piloto Tito Lívio Ferreira Júnior e do dono da empresa de táxi aéreo MS, Arlindo Dias Barbosa. O delegado Diógenes Curado, que cuida do caso do dossiê Vedoin, quer saber deles quem contratou o vôo que levaria de São Paulo até Cuiabá, em 15 de setembro, o R$ 1,75 milhão que seria usado na compra de informações contra tucanos.
A PF também quer saber qual era o grau de envolvimento da empresa de táxi aéreo no esquema e quanto custaria o frete do avião.
O vôo foi abortado quando a PF apreendeu o dinheiro em poder dos petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha, no Hotel Ibis Congonhas, em São Paulo. Em depoimento, o empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, disse que o dinheiro pelo pagamento do dossiê chegaria até ele num vôo fretado, para evitar os riscos do transporte num avião de carreira.
Na quinta-feira (9) a PF ouvirá novamente Vedoin para esclarecer as últimas dúvidas a respeito do esquema de pagamento de propina a parlamentares na compra de ambulâncias superfaturadas com dinheiro do Orçamento da União e também sobre o balcão de negócios que o empresário teria montado para vender dossiês envolvendo políticos na máfia.
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