A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (27) a 11ª fase da Operação Acrônimo em três estados e no Distrito Federal. Um dos alvos dessa fase é o empresário Benedito Oliveira, conhecido como Bené, que está em prisão domiciliar. Os investigadores suspeitam que o empresário ligado ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), escondeu informações mesmo após ter feito acordo de delação premiada. Pimentel é um dos investigados da Acrônimo.
De acordo com a PF, a operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos das apurações da Acrônimo. Um deles se refere ao pagamento de vantagens indevidas para que uma empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas dos ministérios da Saúde, das Cidades e do Turismo em 2011 e 2012.
O outro caso se refere à suspeita de fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de Bené. A mesma ata fraudada foi utilizada, de acordo com os policiais, pelo Ministério da Saúde.
As ações desta quinta são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Parte da apuração corre na Justiça Federal de primeira instância por não envolver investigados com prerrogativa de foro no STJ.
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São cumpridos, ao todo, dez mandados de busca e apreensão e outros dez de condução coercitiva, aquele em que o investigado é levado para depor e liberado em seguida. Desde terça, nenhum eleitor brasileiro pode ser preso no país, a não ser em prisões em flagrante ou sentença condenatória por crime inafiançável. A restrição é imposta pela legislação eleitoral e vale no período de cinco dias antes da eleição e vale até 48 horas após a votação.
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