Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o despacho para a instauração do inquérito foi dado no dia 17 de abril pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução da Lava Jato na Justiça Federal. Mas só agora a decisão veio a público.
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Atualmente em prisão domiciliar, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou, em sua delação premiada, que o ex-deputado recebeu propina por ter atuado, segundo ele, em favor da empresa Sargent Marine. Paulo Roberto contou que foi informado sobre o assunto em uma reunião, ‘no ano de 2009 ou 2010′, na casa do lobista Jorge Luz, que lhe apresentou a empresa, no Rio de Janeiro. O ex-diretor disse que foi o responsável por convidar a Sargent Marine, que firmou contrato com a Petrobras sem licitação.
O advogado Marco Aurélio Toscano, que defende Vaccarezza, disse ao Estadão que seu cliente ainda não foi ouvido pela Polícia Federal, mas que o posicionamento do ex-deputado é “de que nunca em momento algum praticou ato ilícito, seja sozinho seja acompanhado por quem quer que seja”.
Em fevereiro, Vaccarezza rebateu as informações da delação premiada de Paulo Roberto Costa. “Esta informação me inocenta, é um disse que me disse, nunca pedi nada ao Paulo Roberto Costa e ele nunca me deu nada. Nunca apresentei empresa ao Paulo Roberto Costa, e se o Jorge luz disse que haveria propina tem que cobrar do Jorge Luz e não de mim.”