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A sessão da CPMI que ouve o governador de Goiás desde às 10h30 começou com Perillo fazendo uma explanação por mais de uma hora. Depois, ele foi questionado pelo relator da comissão. Após esse período, foi aberto para perguntas dos outros integrantes. No entanto, Odair Cunha pediu a palavra para fazer novas indagações a Perillo. Em determinado momento, ele sugeriu ao tucano, na condução de investigado, abrir seus sigilos telefônico e de SMS.
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Ao usar o termo “investigado” e não “testemunha”, Cunha atraiu a indignação dos tucanos. No fim de maio, a CPMI adiou a votação de um requerimento quebrando o sigilo de Perillo e de três deputados acusados de ligação com Carlinhos Cachoeira. Hoje, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), informou que o partido vai apresentar um novo requerimento solicitando os dados do governador.
“O governador Marconi Perillo é, sim, investigado”, disparou Cunha. Os tucanos presentes na comissão reagiram imediatamente. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse que o petista ignora a diferença entre testemunha e investigado. “O relator não sabe a diferença entre investigado e testemunha”, disparou o tucano. O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), teve que atuar para acalmar os ânimos da sessão, até então tranquilos. E acabou corrigindo Odair Cunha.
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