Bolsonaro também venceria nas simulações de segundo turno contra todos os competidores. Marina Silva (Rede) é quem chegaria mais perto dele. Segundo a pesquisa, a ex-ministra alcançaria 25% das intenções de voto, contra 35% do opositor.
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O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) registrou 8% no levantamento, apesar de ainda não ter sido formalmente apresentado como candidato. Apontado como o possível candidato apoiado pelo ex-presidente Lula na campanha, Haddad está pouco à frente de Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%, e Marina Silva (Rede), com 6%. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual.
O maior porcentual, porém, é de pessoas que não querem votar em nenhum dos candidatos do cenário atual. Os votos brancos e nulos alcançam a marca de 27% a 29% da preferência do eleitorado. Se somado aos indecisos, o montante de votos não definidos para as eleições chega a 40%.
A pesquisa foi feita durante a greve dos caminhoneiros, inicialmente apoiada por Bolsonaro. A liderança dele e de Ciro demonstra, segundo o Poder360, que a população insatisfeita com o cenário atual tende a optar por candidatos mais à direita e à esquerda do espectro político ou não votar.
Os tucanos Alckmin e João Doria aparecem tecnicamente empatados em cenários nos quais são candidatos, oscilando entre 6% e 7%. Alvaro Dias (Podemos) tem 6% e Manuela D’Ávila (PCdoB), 2%.
Fernando Collor (PTC), Flávio Rocha (PRB), Rodrigo Maia (DEM) e Henrique Meirelles (MDB) não ultrapassaram 1% das intenções de voto. Afif Domingos (PSD), João Amoêdo (Novo), Guilherme Boulos (Psol) e Flávio Rabello (PSC) não pontuaram.
A pesquisa do portal Poder360 foi feita entre 25 e 31 de maio, por telefone, com 10.500 pessoas em 349 cidades do país. O nome do ex-presidente Lula, atualmente preso após condenação em segunda instância, não constou do levantamento.
O DataPoder360 divulgou outro levantamento sobre o cenário eleitoral em abril. Na ocasião, os entrevistados podiam optar por Joaquim Barbosa, que alcançava 16% da preferência. O ex-ministro desistiu de entrar na campanha eleitoral. Bolsonaro já estava na liderança, com 22%. Ciro, Marina, Haddad e Alckmin empatavam tecnicamente.