Renata Camargo
O PDT deve reconduzir o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, à presidência nacional do partido. A eleição da nova diretoria da legenda será feita no próximo dia 25, quando será realizada a convenção nacional do partido, em Brasília. Segundo o presidente do PDT em exercício, Manoel Dias, o partido articula a construção de uma chapa única. Para Dias, a permanência de Lupi à frente da legenda é ?decorrência do apoio unânime do partido?.
Se eleito, essa será a quarta vez que Lupi assumirá a presidência do PDT. O pedetista assumiu a chefia do partido pela primeira vez em 2004, depois da morte de Leonel Brizola. Assim como feito em anos anteriores, o ministro deve se licenciar do cargo de presidente do PDT para continuar o exercício do comando do Ministério do Trabalho. Essa é uma exigência da Comissão de Ética do Palácio do Planalto feita em 2007. Lupi não pode oficialmente exercer ao mesmo tempo a presidência do partido e o ministério.
Segundo Manoel Dias, na convenção do partido, o PDT quer dar uma ?demonstração da força e unidade?. Para pedetista, não se trata de uma resposta ao desgaste do partido junto ao governo ? decorrente das dissidências de pedetistas na votação do salário mínimo ?, mas apenas de ?prazos estatutários?.
?A convenção é decorrência natural. Estamos dentro dos prazos estatutários Historicamente sempre temos feito de dois em dois anos a eleição do diretório?, disse Dias. ?Tudo o que se está divulgando, de que há uma dificuldade de relacionamento entre o PDT e a presidenta, não é verdade. O partido está com o governo. Nós seremos certamente parceiros em 99% das posições que a presidenta tomar iniciativa?, disse Dias se referindo a presidenta Dilma Rousseff.
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