Ao contrário do que exige a legislação eleitoral, parte dos partidos gastam menos de 5% dos fundos públicos que recebem com ações voltadas para mulheres. Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo, as agremiações gastam, em média, 3,5% com participação feminina na política. A reportagem do jornal analisou o Sistema de Prestação de Contas Anuais que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a divulgar.
Desde 2015, a legislação eleitoral exige que os partidos repassem, no mínimo, 5% do que recebem dos fundos públicos para suas secretarias da mulher, que devem promover a participação feminina na política. Contudo, a lei permite que os recursos sejam reservados para as eleições, razão dada pelos partidos que repassaram valores inferiores.
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“Segundo a prestação de contas partidárias, 33 das 35 legendas registradas no TSE declararam algum gasto com mulheres. Dessas 33, apenas oito atingiram ou superaram os 5%: PTC, PPL, Patriota, PDT, DC, PT, PMB e PSOL. Os partidos têm até 31 de julho para retificar as informações sobre suas contas anuais ao TSE”, apontam as repórteres Gabriela Sá Pessoa e Marina Merlo.
Outros quatro partidos (PCdoB, PR, Avante e Novo) gastaram menos de 1% de suas verbas com mulheres. O PSL aparece em último, sem dedicar nenhum recurso.
30% do fundo eleitoral
Em 22 de maio, o TSE determinou que as legendas terão de dedicar, no mínimo, 30% do dinheiro do fundo eleitoral para as candidaturas de mulheres. A decisão unânime partiu de uma consulta de mulheres parlamentares e parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão também inclui o horário eleitoral, que terá de ter 30% do tempo dedicado às candidatas.
Caso o número de mulheres candidatas supere o mínimo de 30% exigido por lei, a distribuição dos recursos deverá ter a mesma proporção.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já tinha fixado a exigência de repasse mínimo de 30% do fundo partidário para candidaturas femininas. A decisão do TSE no mês passado versa sobre o fundo eleitoral, criado na minirreforma do ano passado e conhecido como “fundão”, vai repassar R$ 1,7 bilhão às agremiações para financiamento das campanhas deste ano.
<< Leia a íntegra da reportagem da Folha de S. Paulo
<< Decisão histórica do TSE pode mudar o perfil do Congresso
Mas só não pode é acabar com as muié. Nóis não vive sem muié. Nóis é doido por muié.
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Partidos devolvem R$ 44,6 milhões por falhas em prestações de contas – (UOL – 26/06/2018)
Partidos?… o que a sociedade tem visto são verdadeiras quadrilhas com apelido de partido político em busca só do Poder e encher os bolsos mais nada. Pouca vergonha e motivo de chacota internacional.