Mais da metade da bancada do Democratas na Câmara, formada por 21 deputados, almeja por uma das duas vagas que o partido tem direito na comissão. Até o posto de suplente tem sido disputado. Estão nessa situação Elmar Nascimento (BA), Mandetta (MS), Alexandre Leite (SP), Ônyx Lorenzoni (RS), Rodrigo Maia (RJ), Cláudio Cajado (BA), entre outros. O líder do DEM, Mendonça Filho (PE) preferiu ficar de fora da disputa. “Evidentemente que gostaria de estar na comissão, pelo meu histórico e o protagonismo que adquiri no partido. Mas, como líder, nessa hora é preciso ser magnânimo”, disse ao jornal.
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O PSDB tem direito a seis vagas na comissão, porém, entre 15 a 20 (dos 54 deputados do partido) pleiteiam um assento. A princípio apenas os nomes dos líderes da bancada, Carlos Sampaio (SP), e da minoria, Bruno Araújo (PE) foram sugeridos, porém, ainda não houve confirmação. Araújo explica que há diferentes correntes de pensamento competindo dentro da legenda para a compor a lista de representantes na comissão. “Tem duas correntes no partido: uma que defende indicação dos mais experientes e outra que pretende que seja uma composição mais mesclada, com novatos também. Tem a questão da representação feminina e o tamanho da bancada por estados. Enfim, muitas vertentes para analisar”, avalia Araújo.
No PMBD o número de aspirantes a membros titulares da comissão é grande: dos 65 peemedebistas, pelo menos 30 já manifestaram interesse em integrar o colegiado. O partido – que agrega parlamentares a favor e contra Dilma – dispõe apenas de oito vagas, mesma quantidade que o PT.
No PSD, o palco da disputa é o grupo de Whatsapp do partido, onde cada parlamentar anuncia o desejo de ser indicado. A legenda tem uma bancada formada por 36 deputados e dispõe de quatro vagas de titulares na comissão do impeachment.
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