Em resposta aos protestos da oposição, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou que a falta de quorum para abrir a sessão plenária de hoje da Câmara seja uma manobra da base aliada para atrasar a votação do relatório que pede a cassação de Professor Luizinho (PT-SP) no Conselho de Ética. Chinaglia disse que o governo não tem autoridade para obrigar deputados a faltarem ou comparecerem ao trabalho.
“O Plenário é soberano, e não acredito que qualquer tipo de manobra de atraso modifique o resultado. No caso do José Dirceu, que recorreu a todas as instâncias de forma legítima, nem por isso houve mudança na votação”, afirmou.
Chinaglia disse que não registrou presença no Plenário hoje porque perdeu a hora. Mas destacou que, pela cota mínima de deputados de cada partido estabelecida pelo presidente da Casa, Aldo Rebelo, não era um dos nomes do PT escalados para estar na Câmara hoje.
“Eu tratei como um dia normal de trabalho. Não fiquei atento à questão do relógio. Eu não estava na lista, estou aqui presente, vou trabalhar o dia todo, mas nessa circunstância de horário eu me atrasei, mas não estou na lista (a cota do PT). Quem vai ter que responder são os líderes”, afirmou.