O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci depõe nesta quinta-feira no Departamento de Polícia Especializada em Brasília, de onde deve sair indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e falsidade ideológica no inquérito que apura superfaturamento em contratos de limpeza pública em Ribeirão Preto durante sua gestão como prefeito (2001 a 2002).
Segundo a Polícia Civil em Ribeirão Preto, as supostas irregularidades podem ter causado prejuízos de até R$ 30 milhões aos cofres públicos da cidade. Parte desse dinheiro, segundo o advogado Rogério Buratti, serviu para abastecer o caixa dois do PT com propinas mensais de R$ 50 mil, pagas pela empreiteira Leão & Leão à prefeitura nas gestões de Palocci (2001 a 2002) e seu sucessor Gilberto Maggioni (2002 a 2004).