O primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, declarou hoje (25) que lutará pela suspensão imediata dos ataques israelenses ao seu país na cúpula em Roma, convocada para discutir a atual crise no Oriente Médio. “Vamos para Roma explicar a postura do Líbano diante de representantes do mundo todo, em vista dos ataques bárbaros realizados contra o povo libanês, e para denunciar os crimes de guerra de Israel”.
Antes de partir rumo à capital italiana, Siniora disse que é preciso chegar a um acordo. “Deve haver uma solução ampla que liberte toda a terra libanesa”, afirmou, referindo-se ao território fronteiriço conhecido como Fazendas Shebaa e reivindicado pelo Líbano. De acordo com avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU), a área, hoje ocupada por Israel, pertenceria à Síria.
O primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, também falou sobre o conflito no Líbano. Ele informou que o objetivo central do encontro em Roma será para garantir um cessar-fogo, bem como providenciar o envio de ajuda humanitária para as vítimas civis.
A conferência também reúne ministros e diplomatas de EUA, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Alemanha, Canadá, Rússia, Finlândia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia (UE), Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial. Israel não foi convidado e nem a Síria, acusada pelo Estado judaico de dar apoio à guerrilha do Hezbollah.
Leia também
Deixe um comentário