O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), classificou nesta terça-feira (10) como “absurdo” o pagamento de hora extra a funcionários da Casa durante o mês de janeiro deste ano. Conforme reportagem publicada hoje na Folha de S. Paulo, o Senado pagou, pelo menos, R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários no primeiro mês do ano, época em que não há atividade parlamentar.
“Eu acho um absurdo. Não acho correto não, eu acho um absurdo. Eu acho que realmente tem que se verificar o que aconteceu, por que isso ocorreu”, afirmou Sarney, complementando que os pagamentos poderão ser suspensos.
O peemedebista ressaltou que caberá ao primeiro secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), avaliar se os pagamentos serão suspensos. Conforme destacou Sarney, esse pagamento de horas extras “é um caso anterior à nossa administração”. O parlamentar foi eleito presidente da Casa, pela terceira vez, no início de fevereiro.
Sarney ainda ressaltou que a Casa vem realizando esforços para cortar gastos. A meta é economizar 10% neste ano. (Rodolfo Torres)