Os integrantes das quatro comissões querem saber do ministro os detalhes do projeto para trazer médicos de outros países para o Brasil. Desde que foi anunciada, a proposta tem causado polêmica. Órgãos de classe, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), ponderaram que a vinda não poderia representar afrouxamento das regras e na não aplicação dos exames de revalidação. Já os favoráveis argumentam que a importação é provisória, enquanto outras medidas estruturantes são tomadas, como o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab).
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Ontem, em São Paulo, Padilha disse que o Ministério da Saúde ainda está estudando como será essa importação. Inicialmente, viriam 6 mil médicos cubanos para suprir parte do déficit de 13 mil profissionais no interior e nas periferias. Depois, o próprio titular da pasta informou que conversas estavam adiantadas com países como Portugal e Espanha. Profissionais de outros lugares também podem vir.
“Estamos desenhando o programa. Desenhando o modelo de avaliação desses médicos, porque nós queremos médicos bem formados, com capacidade de atuar, que conheçam os problemas de saúde do nosso país. Nós mandamos missões para a Espanha, Portugal, o Canadá, a Austrália e a Inglaterra, que já é uma parceira antiga nossa, para desenhar o programa”, afirmou, de acordo com a Agência Brasil.
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