Governadores que serão investigados pelo STF:
Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas
O governador diz que “todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte
“Ainda não tive acesso ao teor da denúncia, mas quero deixar claro que minha postura é de serenidade e consciência tranquila. Estou pronto para prestar os esclarecimentos que venham a ser necessários à Justiça. Continuo seguindo com a missão que recebi de Deus e do povo do meu Estado. Continuo dando tudo de mim, com perseverança e compromisso com o povo do Rio Grande do Norte”, disse o governador Robinson Faria por meio das redes sociais.
Tião Viana (PT), governador do Acre
“Defendo a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime“. Segundo Viana, a construtora Odebrecht nunca realizou qualquer obra no Acre.
Leia também
Nomes enviados ao STJ:
Beto Richa (PSDB), governador do Paraná
Por meio de sua assessoria, o governador “afirmou que desconhece a citação do nome dele na lista investigados e que o dinheiro de todas as campanhas tiveram a origem declarada à Justiça Eleitoral”.
Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais
Por meio de nota, assessoria do governador informou que ele “Jamais recebeu qualquer benefício ou valor ilícito da Odebrecht, nem direta e nem indiretamente, por terceiros”. Além disso ressalta que ele jamais esteve envolvido em qualquer ato ilícito e sempre esteve à disposição para prestar esclarecimentos a respeito de quaisquer documentos que baseiem supostas acusações.
Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão
“O justo propósito de investigar crimes muitas vezes atinge injustamente pessoas inocentes. É o meu caso. Tenho consciência absolutamente tranquila de jamais ter atendido qualquer interesse da Odebrecht, nos cargos que exerci nos 3 Poderes. Se um dia houver de fato investigação sobre meu nome, vão encontrar o de sempre: uma vida limpa e honrada. Tenho absoluta certeza de que a verdade vai prevalecer, separando-se o joio do trigo. Inevitável a indignação por ser citado de modo injusto sobre atos que jamais pratiquei. Mas infelizmente faz parte da atual conjuntura”, afirmou o governador também por meio das redes sociais.
Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo
“Jamais pedi recursos irregulares em minha vida política, nem autorizei que o fizessem em meu nome. Jamais recebi um centavo ilícito. Da mesma forma, sempre exigi que minhas campanhas fossem feitas dentro da lei”, garantiu
Marcelo Miranda (PMDB), governador de Tocantins
Por meio de nota, a Secretaria de Comunicação Social do Governo de Tocantins informou que o governador foi somente citado, não houve indiciamento. Mas ressaltou que todas as doações de campanha do governador foram feitas de forma legal, devidamente declaradas e as contas aprovadas.
Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás
“O governador só irá se manifestar após conhecimento integral do teor das declarações apresentadas”, disse a assessoria do governador por meio de nota. Ainda segundo o texto, “o governador reitera que acredita na Justiça e que irá esclarecer qualquer eventual questionamento, mesmo porque, até o presente momento, não há qualquer inquérito autorizado pelo Poder Judiciário em tramitação no STJ, sendo impossível uma manifestação acerca de citação sem a devida contextualização”.
Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador do Rio de Janeiro
“O governador Luiz Fernando Pezão classifica como mentirosa a acusação e nega com veemência que tenha recebido recursos ilícitos pessoalmente ou por meio de contas bancárias. Ele ressalta ainda que não tem e nunca teve conta no exterior“, disse o governador por meio de nota.
Paulo Hartung (PMDB), governador do Espírito Santo
“O governador Paulo Hartung não disputou as eleições de 2010 e 2012. Portanto, é leviana, mentirosa e delirante a citação de que ele teria recebido recursos da construtora Odebrecht. O governador afirma que acusações infundadas como essa só contribuem para confundir, tumultuar a investigação e manchar a trajetória das pessoas de forma irresponsável”.
Raimundo Colombo (PSD), governador de Santa Catarina
“Conforme foi informado desde a primeira vez, a empresa Odebrecht não tem nenhum contrato, obra ou projeto com o Governo do Estado de Santa Catarina, não tendo sequer participado de licitações desde o início da atual administração em janeiro de 2011. O Governo do Estado aguarda a abertura do sigilo das informações para prestar todos os esclarecimentos cabíveis”, disse por meio de nota.