[fotografo]Zeca Ribeiro/Ag. Câmara[/fotografo]
Erundina ocupou a cadeira de Cunha em ato favorável à cassação do peemedebista nesta manhã
Na decisão de afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki avalizou os 11 argumentos apresentados pela Procuradoria-Geral da República para justificar o pedido de suspensão do peemedebista. Basicamente: constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de “embaraçar e retardar investigações”.
Íntegra da decisão de afastamento de Cunha
Veja quais são os 11 pontos listados pelo procurador-geral, Rodrigo Janot:
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Apresentação de requerimentos, por meio de aliados, para cobrar pagamento de propina do grupo Mitsui e dirigentes de empresas de petróleo; |
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Requerimentos e convocações na Câmara a para pressionar donos do grupo Schahin, com apoio do doleiro Lúcio Funaro; |
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Atuação para convocar a advogada Beatriz Catta Preta à CPI da Petrobras para “intimidar quem ousou contrariar seus interesses”; |
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Contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, “empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil”; |
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Utilização da CPI da Petrobras para pressionar o Grupo Schahin e convocar parentes do doleiro Alberto Youssef; |
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Abuso de poder para impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos prestados anteriormente; |
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Retaliação a quem contraria seus interesses, como o ex-diretor de informática da Câmara Luiz Eira, exonerado sob a “acusação” de ter revelado a autoria de requerimentos feitos por aliados de Cunha; |
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Recebimento de vantagens indevidas para aprovar medida provisória de interesse do banco BTG, de André Esteves; |
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Uso de “manobras espúrias” para evitar investigação no Conselho de Ética Câmara, com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar; |
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Ameaças ao deputado Fausto Pinato (PP-SP), ex-relator do seu processo de cassação; |
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Novas ameaças e oferta de propina a Fausto Pinato. |
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