Enquanto governo diz que o caso da venda da Varig está encerrado, a oposição diverge sobre a data de uma possível instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para esclarecer a venda da empresa aérea Varig.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), avalia que a melhor data para a instalação de uma CPI é após as eleições de outubro, tendo em vista que o semestre legislativo está no fim e que o próximo semestre será consumido pelas eleições municipais. “CPI não é para agora. Depois das eleições, chegaremos com o requerimento pronto”, declarou.
Por sua vez, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) avalia que a instalação de uma CPI da Varig “é para agora”. “Não tem que esperar nada. Em cima do calor, às vezes, não dá em nada, imagina se esperar”, argumentou.
Demóstenes enfatizou que as denúncias da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação (Anac) Denise Abreu é “caso para CPI”. Na opinião do parlamentar de Goiás, a pressão do governo e a participação no caso do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula, “configura crime de tráfico de influência”.
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O senador oposicionista também rebateu o argumento do governo de que Denise não trouxe provas. “Isso é como prova de estupro ou de corrupção, não existe”, disse. Para cada fato, de acordo com Demóstenes, ela trouxe documentos. (Rodolfo Torres)
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