O processo desembarcou no Supremo em dezembro de 2003 – dois anos antes, portanto, de o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) mergulhar o governo Lula em sua maior crise ao revelar que parlamentares da base aliada recebiam dinheiro em troca de apoio ao Planalto no Congresso. E a ação ficou lá atracada, vendo o mensalão do governo Lula se mover por águas agitadas, ao menos na esfera criminal.
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(…) A ação cível, que foi relatada pelo ex-ministro Carlos Ayres Britto, cobra de Marcos Valério, do hoje deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e do senador Clésio Andrade (PMDB-MG), dentre outras figuras, o pagamento de R$ 12 milhões, quantia com juros e multas que, segundo a acusação, foi desviada de estatais mineiras para abastecer campanhas políticas em 1998. Os principais beneficiados, ainda de acordo com a denúncia, foram Azeredo, então governador e candidato à reeleição, e Clésio, seu candidato a vice. O caso está completamente parado há oito anos, emperrado por um recurso ainda não examinado pelos ministros.
(…) “O Brittinho deitou em cima desse troço aí”, acusa o ex-procurador à Revista Congresso em Foco. “Bastava dar andamento tão rápido como foi no mensalão, que é a mesma coisa”, acrescenta Fonteles”.
Leia a íntegra da reportagem na Revista Congresso em Foco
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Áudio: entrevista com deputado Eduardo Azeredo
Por que o mensalão mineiro está parado