QUEM FOI CASSADO
Cassados pela Justiça Eleitoral
Deputados
Janete Capiberibe (PSB-AP)
Cassada em abril de 2004 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, a deputada permaneceu no cargo até setembro de 2005 graças a liminares obtidas na Justiça, assim como o marido dela, o senador João Capiberibe (PSB-AP). Os dois perderam o mandato sob a acusação de compra de voto. Uma gravação em que duas mulheres diziam ter recebido R$ 26 cada uma para votar no casal, nas eleições de 2002, foi a prova que resultou na cassação dos parlamentares. A polícia também encontrou R$ 15,49 mil em dinheiro, além de uma lista de eleitores em uma operação de busca e apreensão na casa de militantes do PSB em Macapá. O casal alegou que a lista se referia ao cadastro de militantes que atuariam na boca-de-urna.
Paulo Marinho (PL-MA)
Cassado pelo TRE maranhense em 2005 depois de um processo que se arrastou por anos na Justiça eleitoral. Marinho foi acusado de improbidade administrativa no tempo em que foi prefeito da cidade de Caxias (MA).
Leia também
Rogério Silva (PPS-MT)
Cassado pelo TRE de Mato Grosso, teve a perda do mandado referendada pela Mesa Diretora da Câmara em janeiro de 2004. Foi acusado pelo Ministério Público de seu estado de compra de votos durante a eleição de 2002.
Ronivon Santiago (PP-AC)
Cassado pelo TRE acreano em 2004 por compra de votos, manteve-se no cargo por mais de um ano graças a liminares da Justiça. Em outro escândalo, em 1997, Ronivon havia renunciado ao mandato para escapar da cassação, acusado de vender o voto em favor da emenda que permitiu a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique.
Senador
João Capiberibe (PSB-AP)
Cassado em abril de 2004 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, o senador permaneceu no cargo até setembro de 2005 graças a liminares obtidas na Justiça, assim como a mulher dele, a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP). Os dois perderam o mandato sob a acusação de compra de voto. Uma gravação em que duas mulheres diziam ter recebido R$ 26 cada uma para votar no casal, nas eleições de 2002, foi a prova que resultou na cassação dos parlamentares. A polícia também encontrou R$ 15,49 mil em dinheiro, além de uma lista de eleitores em uma operação de busca e apreensão na casa de militantes do PSB em Macapá. O casal alegou que a lista se referia ao cadastro de militantes que atuariam na boca-de-urna.
Cassados pelo Plenário
Deputados
André Luiz (sem partido-RJ)
Cassado em maio de 2005, o deputado André Luiz (sem partido-RJ) não aparece na lista do troca-troca, apesar de seu nome constar da movimentação ocorrida no PMDB. Expulso do partido após o escândalo vir à tona, André foi condenado pelo Plenário, acusado de tentar extorquir R$ 4 milhões do empresário Carlos Augusto da Silva, o Carlinhos Cachoeira, na tentativa de retirar o seu nome da CPI da Loterj, da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Perdeu os direitos políticos por oito anos.
José Dirceu (PT-SP)
Acusado de coordenar o esquema do mensalão e de manter poderes sobre a direção do PT mesmo depois de deixar a presidência do partido em 2002 para ocupar o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Em sua defesa, o ex-deputado nega qualquer irregularidade e diz que não poderia ser processado por quebra do decoro por atos que cometeu fora do exercício do mandato (ou seja, como ministro). A quebra do sigilo telefônico mostrou que não houve ligações entre Dirceu e Valério. Foi denunciado pelo procurador-geral da República no STF.
Pedro Corrêa (PP-PE)
Acusado de participar do esquema do mensalão. Foi denunciado pelo procurador-geral da República no STF.
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Acusado de participar do esquema do mensalão, o deputado foi o autor das denúncias que resultaram no maior escândalo do governo Lula.
QUEM RENUNCIOU
Deputados
Carlos Rodrigues (PL-RJ)
Acusado de participação no esquema do mensalão, diz que não há provas que o vinculem ao caso, sejam documentais ou testemunhais. Foi denunciado pelo procurador-geral da República no STF.
Coriolano Sales (PFL-BA)
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Será investigado pelo MPF.
José Borba (PMDB-PR)
Acusado de participação no esquema do mensalão. Afirma não ter recebido dinheiro do esquema. Foi denunciado pelo procurador-geral da República no STF.
Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Será investigado pelo MPF.
Paulo Rocha (PT-PA) – reeleito
Acusado de participação no esquema do mensalão, reelegeu-se em outubro. O seu caso poderá ser reaberto caso algum parlamentar ou partido entre com o pedido de reabertura das investigações.
Pinheiro Landim (sem partido-CE)
Reeleito pelo PMDB em 2002, meses após ter renunciado ao mandato, Landim voltou a abrir mão do cargo em 2003, com a reabertura de seu processo de cassação no Conselho de Ética. Antes mesmo da nova posse, chegou a trocar a bancada peemedebista pela do minúsculo PSL. Ele era acusado pela Polícia Federal de intermediar habeas-corpus em tribunais superiores para traficantes de drogas. Landim foi reeleito e, em fevereiro daquele mesmo ano, o então presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), mandou desarquivar a sindicância contra o parlamentar. Mais uma vez, Pinheiro Landim renunciou ao mandato.
Valdemar Costa Neto (PL-SP) – reeleito
Acusado de participação no esquema do mensalão, reelegeu-se em outubro. O seu caso poderá ser reaberto caso algum parlamentar ou partido entre com o pedido de reabertura das investigações. Foi denunciado pelo procurador-geral da República no STF.
QUEM FOI ABSOLVIDO
Deputados absolvidos pelo Plenário
João Magno (PT-MG)
Acusado de participação no esquema do mensalão. Na Câmara, sua cassação foi rejeitada pelo Plenário em 22/03/2006.
João Paulo Cunha (PT-SP)
Acusado de participação no esquema do mensalão. Foi absolvido no processo de cassação, na Câmara, em 05/04/2006.
José Janene (PP-PR)
Acusado de participação no esquema do mensalão, foi o último dos mensaleiros a ser absolvido,