Nesta estranha quadra em que tudo de diferente tem acontecido, não será surpresa se o presidente americano, Donald Trump, declarar guerra simultaneamente à Coréia do Norte e à Venezuela e, para facilitar a sua derrocada final, reconheça como verdadeiras as acusações de assédio contra mulheres que, hoje, com raro desprendimento e coragem, apresentam-se ao público e relatam as peripécias do presidente. “Será Trump, um extraterrestre que veio à Terra para desmoralizar as nossas condutas e, por fim, nos dominar ou nos exterminar?”, questionam.
Por outro lado, são eleitos governantes como o presidente francês Emmanuel Macron, que, além de viver com uma mulher muito mais velha do que ele, desmente que homem só gosta de mulher nova. O exemplo de Macron serve para mostrar a existência de milhões de casais constituídos da mesma forma, nos quais as mulheres, além de companheiras, são conselheiras experientes, maduras e decididas a governar junto com o marido.
Emmanuel chega à França como se fosse um messias com mensagem de esperança, provocando verdadeira revolução nas relações entre o público e o privado.
O reconhecimento das diferenças existentes entre franceses de origem e os franceses filhos de imigrantes das antigas colônias que sofrem discriminação, marginalizados na sociedade, desempregados e envolvidos por aliciadores de todo tipo, é um dos bons atos que fazem o presidente francês, determinado, corrigir erros seculares.
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Macron, além dos problemas internos, ainda tem de combater o terrorismo fora e dentro do país. Ele é um personagem dos novos tempos e se assemelha, com as devidas ressalvas, ao seu colega argentino Maurício Macri. Nosso vizinho se mostra sincero, decidido a diminuir os problemas que assolam seu governo e a combater a corrupção que corrói as finanças e a credibilidade de muitos países em desenvolvimento.
Nesses novos tempos, questões graves e sem solução há anos, apesar dos esforços mundiais em resolvê-los, são alteradas num simples gesto de assinar um papel e transforma Jerusalém numa praça de guerra. Esses gestos servem também para abrir as portas da Europa aos fugitivos da crueldade de governantes que não deixam de provocar conflitos em nome dos seus compatriotas, e, na vitória, recebem restos de cidades e milhares de corpos insepultos.
PublicidadeNão há de ser esquecido o presidente da Guatemala, Jimmy Morales, reconhecido palhaço que entrou no picadeiro da política e, em um dos seus primeiros atos, expulsou do seu país o representante da ONU no combate à corrupção, demonstrando que o palhaço não é só ladrão de mulher.
Mas não só isto no planeta; o presidente da China e seus companheiros, dirigentes de ditadura formal e aceita pela população, transformaram o país em potência econômica, gerando riquezas e permitiu aos cidadãos a oportunidade de inovar em tecnologia, viajar livremente, bem como construir grandes conglomerados empresariais e industriais que hoje investem vultosos valores em vários países, especialmente os em desenvolvimento, o que significa que confiam nos resultados dos seus investimentos.
O também singular ditador da Rússia, Vladimir Putin, imponente e seguro, como se fosse um czar, segue o exemplo da China e retoma a posição de protagonista no cenário mundial.
E o incrível ditador da Coréia no Norte!? Este, com o seu espetáculo diário, é um palhaço que amedronta o mundo e coloca fogo no circo que conduz sem luz e sem a alegria que um circo deve ter.
Por aqui, neste maravilhoso país cheio de riquezas e oportunidades, continuamos nos surpreendendo com as nossas mazelas seculares, com poucas alegrias e muitas aflições sustentadas por governos medíocres, inescrupulosos, corruptos e criminosos, hoje atingidos pelas garras da justiça.
Nas eleições que se aproximam já são percebidas as novas roupagens de partidos políticos que trocam de nomes, mas seus dirigentes continuam levando aos lares dos eleitores suas imagens maculadas e os mesmos sorrisos ridículos.
Nesses novos tempos, o Brasil segue aos trancos e barrancos, sob o comando de um presidente parlamentarista que se expõe diariamente em busca de construir um mundo novo, criando condições para o desenvolvimento e tendo, ainda, que negociar com políticos, muitas das vezes réus em ações penais que exigem benesses em troca de apoio às reformas que todos sabem essenciais e inevitáveis. Conseguir votos é uma batalha vergonhosa.
Esperemos que os eleitores não se deixem enganar novamente por candidatos espertos, e que os resultados das urnas os excluam definitivamente da vida pública.
Não sejamos como o palhaço que ameaçou deixar o picadeiro no qual atuou por várias sessões, e decidiu ficar por mais um ano convivendo com os mágicos, engolidores de fogo, equilibristas em mandatos, e outros trapaceiros que não identificou.
O tempo dirá se o artista não foi fisgado por um marqueteiro, livre e desimpedido, disposto a fazê-lo candidato a presidente da nossa sofrida República, o que será uma verdadeira palhaçada. Vivamos o novo ano!
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<< Candidato, por que não você?
<< A novidade foi a participação brilhante e inconfundível do Jefferson