Leia também
A primeira sessão da CDH ainda não está marcada, mas a ideia é que aconteça na quarta-feira (13). Feliciano pretende apresentar uma pauta aos integrantes da comissão. Agora, ele evita dar exemplos de propostas que terão prioridade no colegiado. Em outros momentos, ele já se manifestou contra o casamento gay – “o Supremo Tribunal Federal já se pronunciou sobre isso” – e questões como a ampliação do aborto no país.
Ele diz que não vai citar projetos neste momento para evitar discussões desnecessárias, como, por exemplo, o argumento de que “segurou determinado projeto” ou que “colocou para ser derrubado”. “Espero que eles me dêem uma chance de trabalhar, de mostrar um trabalho. Vou compor uma via de conversa com todos os deputados e tentar apresentar uma pauta. Eu dependo mais dos deputados do que eles de mim”, disse.
Feliciano acredita que as recentes polêmicas em torno de seu nome se devem à falta de argumentos de grupos contrários à sua atuação. “Sou pastor, não me envergonho disso. Quando você quer desmerecer uma pessoa, parte para o embate”, afirmou. Desde que seu nome começou a ser cogitado para a presidência da CDH, foram lembradas declarações polêmicas dadas nos últimos anos.
No Twitter, em 2011, ele chamou negros de “descendentes amaldiçoados de Noé”. Contra homossexuais, chegou a dizer que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”. Em discurso na Câmara, ele defendeu a limitação de divórcios a um por pessoa, pois, na avaliação dele, “uma família destruída hoje projeta sequelas por toda uma geração”. O deputado diz que a resistência ao seu nome é fruto de perseguição religiosa e de “cristofobia“.
PublicidadeAlém disso, ele é réu por estelionato em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele rejeita a acusação de ser racista e homofóbico. “Se eu tivesse praticado o crime de racismo, a primeira pessoa a quem eu teria de pedir desculpa é a minha mãe. Ela não tem a pele negra, mas o cabelo é negro, os olhos são negros, a coração é negro. Como eu também sou”, disse ontem, após a eleição da CDH.
Caso é um “grande mal-entendido”, diz Feliciano
Veja também:
“Não pensava que chegaria a tanta canalhice”
PSC indica pastor para presidir Direitos Humanos
Militantes se opõem a pastor no comando da CDH
Pastor reclama de perseguição religiosa e “cristofobia”
Curta o Congresso em Foco no Facebook
Siga o Congresso em Foco no Twitter
Veja também:
PSC indica pastor para presidir Direitos Humanos
Militantes se opõem a pastor no comando da CDH
Pastor reclama de perseguição religiosa e “cristofobia”
Com acordo, Câmara divide comissões entre partidos
Veja tudo sobre comissões
Curta o Congresso em Foco no Facebook
Siga o Congresso em Foco no Twitter