A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira (23) a 29ª etapa da Operação Lava Jato, batizada de Repescagem. Um dos principais alvos é o ex-assessor da liderança do PP na Câmara João Cláudio Genu, alvo de pedido de prisão preventiva. Genu era assessor do ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010 e acusado de participar do mensalão e do petrolão. O ex-tesoureiro também foi investigado naquela época e depôs na CPI dos Correios.
A ação cumpre seis mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois de prisão temporária nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Recife. Foram determinadas prisões temporárias contra Humberto do Amaral Carrilho e Lucas Amorim Alves. A casa de Antônio Gontijo de Rezende, na capital pernambucana, é alvo de um dos seis mandados de busca e apreensão.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada por igual período ou convertida em prisão preventiva. Neste caso, o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-estabelecido.
Os detalhes da nova etapa só serão divulgados em entrevista coletiva às 10h. Mas, de acordo com a PF, a ação apura os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa na Petrobras.
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