Estado de S. Paulo
Candidatos vão às ruas a partir de terça, com início oficial da campanha
Passadas as convenções e os debates pré-campanha, e já sem a “concorrência” da Copa do Mundo, da qual o Brasil está eliminado, começam oficialmente, na terça-feira, as campanhas eleitorais – ainda sem o horário no rádio e na TV, que só vale a partir de 17 de agosto –, mas com os comícios e a propaganda legal nas ruas.
As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos – sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.
Serra busca ampliar a vantagem no Sudeste
Depois da crise em torno da definição do candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, o PSDB começa oficialmente a campanha nesta semana com dois objetivos: emplacar debates diretoscoma adversária, Dilma Rousseff (PT), e aumentar a vantagem eleitoral no Sudeste.
Prioridade de Marina é participar de debates
A equipe de coordenação da campanhada da candidata do PV, Marina Silva, conclui amanhã o plano da fase de campanha oficial, que começa agora. Já se sabe, no entanto, que a prioridade serão os debates com os outros candidatos. Nos últimos dias a ex-senadora chegou a reduzir suas aparições públicas para se preparar melhor para os debates.
Dilma comemora fase ‘disciplinada’
A candidata petista Dilma Rousseff entra na nova fase de campanha festejando uma conquista: ter-se transformado em uma “candidata disciplinada”, que aprendeu a ouvir conselheiros e contar até dez antes de dar uma resposta impaciente. O grande teste foi a entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, na semana passada, em que fugia ao destempero com um gentil “Permita-me discordar?”
Violações podem render multa de até R$ 104 mil
Depois das convenções e do intenso debate da pré-campanha, julho marca o início, para valer, das campanhas eleitorais. A partir de agora começa o período em que é permitida a propaganda eleitoral, mas ao mesmo tempo há uma série de restrições para os candidatos.
Candidatos não podem apresentar programas de TV e rádio. Em caso de transgressão, as multas podem ser de valores de R$ 21 mil a R$ 104 mil.
Pesquisa Ibope confirma empate entre Serra e Dilma
Pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo mostra o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff tecnicamente empatados na corrida presidencial. Ambos aparecem com 39% das intenções de voto, confirmando cenário captado pelo Datafolha.
Em 24 de junho,pesquisa do Ibope mostrava a petista pela primeira vez à frente, com 40%,contra 35% do tucano.Desde então,com a exibição de anúncios do PSDB na TV, Serra subiu quatro pontos porcentuais, e Dilma oscilou negativamente um ponto.
Eleição sem maquiagem
O mundo continua se contorcendo sem encontrar caminhos seguros para superar as consequências da crise desencadeada no sistema financeiro. Até a ideia (que eu defendi nos anos 1990 e parecia uma heresia) de impor taxas à movimentação financeira reapareceu na voz dos mais ortodoxos defensores do rigor dos bancos centrais e da intocabilidade das leis de mercado. No afã de estancar a sangria produzida pelas exacerbações irracionais dos mercados, outros tantos ortodoxos passaram a usar e até a abusar de incentivos fiscais e benesses de todo tipo para salvar os bancos e o consumo.
Está na hora de cada candidato, com a alma aberta e a cara lavada, dizer ao País o que pensa.
Serra reforça base regional
Feito o acordo,o PSDB prepara a fatura política a ser apresentada ao DEM. Com vice definido e com as pesquisas reafirmando sua competitividade, o candidato José Serra vai cobrar engajamento do principal aliado em todo o País, em busca de mais organicidade na campanha.
Nesse contexto, a palavra-chave é militância, no lugar do apoio meramente formal e burocrático que vinha caracterizando o comportamento do aliado.
Tucano visita Alagoas após enchentes
O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, visitou ontem em Alagoas cinco cidades atingidas pelas enchentes no Estado e defendeu a criação de uma Defesa Civil Nacional.
Durante entrevista, Serra – o primeiro presidenciável a visitar a região após o desastre – ainda se disse confiante com os resultados das últimas pesquisas, que apontamempatecoma adversária Dilma Rousseff (PT)
‘É o Fisco que deve interpretar a lei’
Enquanto os três principais candidatos à Presidência se declaram favoráveis à reforma tributária, um grupo de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) tomou a iniciativa. Sob a chancela do professor de direito tributário Eurico Marcos Diniz de Santi, o projeto pretende desenvolver um modelo de reforma fiscal – mas sem envolver políticos ou mudanças na legislação.
Os resultados do estudo serão entregues em agosto aos presidenciáveis, em um evento em Brasília. Santi defende a colaboração do Fisco nas esferas federal, estaduais e municipais no recolhimento dos impostos, além de devolver à Receita a atribuição de interpretar a legislação tributária.
‘Não sou eu quem multa, Lula é que não consegue ficar com a boca calada’
Logo depois das eleições estaduais de 1986, um jornal do Rio Grande do Sul apontou Sandra Cureau como uma das perdedoras do pleito, por não ter conseguido conteros abusos na propaganda dos candidatos. Era a primeira experiência de Cureau como procuradora eleitoral. Quase 25 anos depois, investida no papel de xerife da eleição presidencial, a subprocuradora-geral da República desabafa: “Não dá para fazer milagre”.
Sandra Cureau – ela costuma escrever “Quirrô” para os que têm dificuldade de pronunciar o sobrenome francês – é personagem nas multas já aplicadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por propaganda antecipada. “Não sou eu quem multa, ele é que não consegue ficar com a boca calada”, justifica a subprocuradora.
Correio Braziliense
A farra diminuiu, mas as despesas…
Doze meses após a implantação do novo sistema de compra de passagens aéreas pelos deputados, é possível saber quanto dinheiro público a Câmara desperdiçou com esse gasto nos últimos anos. Somando o segundo semestre de 2009 ao primeiro semestre deste ano, os gastos com passagens somaram R$ 32 milhões. Nos últimos quatro anos, havia atingido uma média anual de R$ 82 milhões. O desperdício chegava a R$ 50 milhões anuais, ou R$ 200 milhões por mandato. Dinheiro suficiente para construir 10 mil casas populares.
No novo modelo, as antigas cotas de passagens, telefone e correios foram incluídas na cota única “para o exercício da atividade parlamentar”, que quase dobrou para a maioria dos deputados. Tudo o que é economizado em bilhetes aéreos sobra para os outros gastos, como aluguel de imóvel para escritório, locação de carros e até de aviões. Ou seja, o dinheiro poupado numa despesa acaba sendo usado em outra.
Em abril do ano passado, o site Congresso em Foco divulgou um levantamento completo das viagens de lazer feitas por deputados, familiares e afiliados políticos utilizando as sobras das cotas de passagens aéreas. Pelo menos 261 parlamentares viajaram para o exterior, muitos deles acompanhados de mulheres e filhos, com dinheiro da Câmara.
Leia tudo sobre a farra das passagens
As fraudes da migração eleitoral
Timbaúba dos Baptistas (RN) — Mesmo depois da revisão, que cancelou 240.384 títulos em todo o país, as fraudes na transferência de eleitores continuam desenfreadas. Pequenos exemplos dão a dimensão do ato de cooptar a população, principalmente a de baixa renda de municípios do interior. Em Timbaúba dos Baptistas, a 304km de Natal, 1.900 dos 2.300 habitantes votam, ou 83% da população. O número é suspeito porque indica que o total de crianças e adolescentes de até 16 anos, somado ao de idosos, corresponde a apenas 17% da população. Em função disso, o Ministério Público Federal (MPF) já entrou com mais de 100 recursos. Todos questionam a legalidade dos documentos apresentados pelos eleitores. A cidade é uma das 60 que passaram pelo recadastramento para as urnas biométricas. Foi escolhida por apresentar, entre outros requisitos, um total de transferências de títulos eleitorais 10% maior de um ano para cá. Para o Ministério Público, as novas urnas, que vieram com a promessa de segurança, não evitam esse movimento migratório.
Fim da era das “amarras”
Os três principais candidatos à Presidência da República reduziram o ritmo de aparições públicas na última semana tendo como horizonte a terça-feira. No dia 6, a partir da 0h, Marina Silva (PV), Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) estão liberados oficialmente pela Justiça Eleitoral para colocar os dois pés na campanha. À margem da Justiça, a corrida eleitoral já consome meses, desde que Dilma e Serra deixaram a Casa Civil e o governo de São Paulo, e Marina pediu licença do Senado Federal, em abril. As restrições impostas pela Justiça, contudo, adiaram ações importantes para a campanha oficial. Os três principais candidatos aproveitarão o fim das amarras eleitorais para promover eventos inaugurais e colocarem no ar os sites oficiais de campanha, com possibilidade de doações, cadastro de eleitores e, claro, pedido de votos.
Com Dilma ou Serra, PMDB será governo
Com os pés na campanha de Dilma Rousseff (PT) e alguns braços nos palanques de José Serra (PSDB), o PMDB torce para chegar ao Palácio do Planalto com Michel Temer, vice da presidenciável petista. Mas seja quem for o presidente eleito no próximo ano, os peemedebistas são unânimes ao dizer que o partido vai compor a base do governo.
Se Dilma vencer as eleições, o céu de brigadeiro do PMDB ficará completo. O partido já se prepara para fazer indicações na composição do governo e barganhar cota maior de cargos ministeriais com os petistas. No Congresso, a sigla trabalha com a possibilidade de eleger 110 deputados federais e já tem nome engatilhado para emplacar no comando da Câmara. “A Presidência da Câmara é do PMDB. Temos a expectativa de fazer a maior bancada e já existe acordo prévio pelo nome do Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O primeiro biênio é do PMDB e depois será a vez do PT”, resume o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas uma vitória de Serra não compromete os planos do PMDB, segundo Cunha. “A gente luta por ela, mas se a presidenta não for a Dilma, podemos até manter o mesmo tipo de acordo para a Presidência da Câmara.”
Tudo indica que agora vai
Uma novela que se arrasta há 20 anos, 15 projetos de lei depois, está próxima do que se pode chamar de final feliz para o Brasil, com a aprovação da legislação de combate ao crime organizado. O Projeto de Lei nº 6.578/2009 — que define o que é organização criminosa, estabelece técnicas avançadas de investigação, propõe aumento de pena e cassação de mandato e é duro com políticos financiados por esses grupos —, foi aprovado no Senado e deverá ser votado ainda este ano na Câmara dos Deputados.
O relator do projeto, deputado federal João Campos (PSDB-GO), disse que apresentará ainda esta semana seu voto, antecipando que não vai propor alteração no texto aprovado pelos senadores para que a nova legislação possa ser votada em plenário. “O Parlamento está devendo isso para o Brasil. Decidi manter o texto para evitar o retorno ao Senado que, antes de dar a redação final, ouviu diferentes setores da sociedade”, disse. Para Campos, esse esforço é necessário também para que se evite que o projeto seja empurrado para a próxima legislatura.
Renovação ética
Os distritais começaram a atual legislatura com um forte discurso de moralidade e com a promessa de uma pauta ética. Esses quatro anos, no entanto, entrarão para a história como uma era de escândalos. Desde janeiro de 2007, três deputados renunciaram ao mandato, inclusive o presidente da Casa, Leonardo Prudente, atolados numa crise sem precedentes. Dois passaram uma temporada na cadeia e a Câmara recebeu 16 representações por quebra de decoro parlamentar. E mais: dois parlamentares foram cassados: Eurides Brito (PMDB), por suspeita de corrupção, e seu suplente, Roberto Lucena (PR), por infidelidade partidária. Este, por sua vez, passou metade de um dia preso, antes de perder o mandato, sob a acusação de não pagar pensão alimentícia.
Foi um período de turbulências, que abalaram governistas e integrantes da oposição. Só as urnas vão mostrar como o eleitorado vai reagir a tanto desgaste dos integrantes do Legislativo. Mas, para especialistas, a renovação deve chegar a pelo menos 70%. Nas últimas eleições, apenas 13 dos 24 parlamentares não faziam parte da legislatura anterior — ou seja, o último pleito teve índice de renovação de 54% do quadro de distritais.
Estamos prontos para vencer Roriz
O cirurgião Agnelo Queiroz está convencido de que o Distrito Federal precisa passar por uma assepsia para extirpar o mal provocado pelos desmandos dos últimos governos. O diagnóstico feito pelo médico de 51 anos é grave: o tecido social brasiliense está contaminado pela corrupção. A enfermidade que atingiu níveis gravíssimos com a Operação Pandora decorre das práticas de um grupo político arraigado ao atraso.
Depois de enfrentar uma guerra de dossiês dentro do próprio partido e de vencer as prévias do PT contra Geraldo Magela, o ex-ministro do Esporte sai da mira dos correligionários refratários à sua escolha como candidato ao governo, mas continua na defensiva. A cidade ainda parece não entender a aliança com o PMDB, rival de duas décadas de luta política.
Folha de S. Paulo
Investimentos do governo batem recorde com Lula
Ainda distantes das metas oficiais e das necessidades da produção nacional, os investimentos do governo Luiz Inácio Lula da Silva fecharam o primeiro semestre do ano no maior patamar desde o restabelecimento das eleições presidenciais no país.
Investimentos, diria um economista, são gastos destinados a ampliar a infraestrutura e a capacidade de gerar bens e serviços para empresários e consumidores. Pela ótica política, são obras e inaugurações em habitação, saneamento, rodovias, ferrovias, hospitais e escolas.
Dados ainda preliminares indicam que, ao longo dos últimos 12 meses, essas despesas, sem contar as das empresas estatais, somaram R$ 42 bilhões, ou 1,25% do Produto Interno Bruto, ou seja, de tudo o que o país consumiu e investiu no período.
Seleção afeta agenda de Lula na África
A saída precoce da seleção brasileira da Copa do Mundo afetou o tour que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz por seis países da África com agendas desde ontem.
Apesar de as agendas relativas ao Mundial estarem reservadas para o último trecho da viagem, que termina na África do Sul, toda a viagem tinha um tom de festividade relativa ao evento.
Uma tarde e uma noite inteiras estavam reservadas e sem agendas oficiais para o jogo da semifinal, na terça. Na África do Sul, Lula tem dois dias quase sem compromissos, contando que estaria se preparando para a final.
Dilma produz um número a cada minuto
Para tristeza do tucanato, o desempenho do sistema Lula 8+4 está correspondendo às expectativas da nação petista. Dilma Rousseff preparou-se para mostrar conhecimento administrativo e, na entrevista que concedeu ao programa “Roda Viva”, mostrou que tem o que dizer. Infelizmente, caiu no engano daquelas pessoas que tentam fazer coisas demais no Excel, obsessivamente preocupadas com números.
Vice de Serra já atacou pré-sal e quis vetar esmola
Desconhecido até outro dia pelo presidenciável José Serra (PSDB), o vice Indio da Costa (DEM) já usou a tribuna da Câmara para discorrer contra o pré-sal e a favor da proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares.
Deputado de primeiro mandato, ele também atacou o envio de ajuda humanitária ao Haiti, antes do terremoto que devastou o país.
Indio começou a defender ideias polêmicas em seu primeiro mandato de vereador do Rio, onde foi fiel escudeiro do então prefeito Cesar Maia.
Diminui potencial de transferência de votos de Lula
O potencial de transferência de votos de Lula diminuiu. O presidente da República, que em dezembro tinha 14 pontos percentuais para passar à sua candidata, agora tem 8.
A taxa, calculada pelo Datafolha desde dezembro, é composta pelos eleitores que afirmam que votariam “com certeza” no candidato indicado por Lula, mas não declaram voto em Dilma Rousseff (PT) nem sabem que ela é apoiada pelo presidente.
Entre as duas últimas pesquisas Datafolha, o potencial caiu de 11% para 8%. A candidata petista, no entanto, apenas oscilou de 37% para 38% das intenções de voto.
PT-SP mira classe média para bater PSDB
Com a promessa de reproduzir o modelo de desenvolvimento adotado pelo governo Lula e um discurso voltado para a classe média, o PT-SP tenta, neste ano, romper a hegemonia do PSDB no Estado, que já dura 16 anos.
Para tentar eleger o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo, o partido mapeou os pontos sensíveis da administração tucana e fez a maior aliança de sua história em São Paulo, ao se coligar com dez partidos.
Aliança cresce, e candidato vira “mano Mercadante”
Para tentar montar uma aliança forte com o objetivo de chegar ao governo pela primeira vez, o PT-SP teve de abrir espaço na chapa para PDT, PR e PC do B. O partido já indicara a cabeça de chapa, com Aloizio Mercadante, e um dos postulantes ao Senado, a ex-ministra Marta Suplicy.
Sem ter falado com Marina, autora traça perfil de “heroína”
Em meio a mentiras e subornos na política, Marina Silva é honesta e altruísta. Ela é ouvida, fala com paixão, mas de maneira refletida, e leva seu trabalho a sério. Sua inteligência e liderança apaixonada são mundialmente reconhecidas.
Marina usa a lei para lutar pela floresta. Até chegar a um dos principais cargos políticos do país, a senadora percorreu trajetória mais espetacular que a da Cinderela, princesa que saiu dos farrapos e alcançou a riqueza.
Isso porque, no Brasil, ela deixou a pobreza iletrada e chegou à universidade.
É dessa forma que a senadora do Acre é descrita na biografia “Marina Silva -defendendo as comunidades da floresta tropical do Brasil”, lançada em 2001 por uma editora feminista e sem fins lucrativos dos EUA.
TRE faz plantão para registros de candidatos
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) abre hoje em regime de plantão para receber os pedidos de registros de candidaturas de partidos e coligações no Estado. O prazo final para os registros é amanhã.
A secretaria do tribunal funcionará das 12h às 19h. Se a convenção do partido não tiver indicado o número máximo de candidatos previsto na legislação eleitoral, as legendas poderão preencher as vagas remanescentes até 4 de agosto.
Juiz condena ex-diretores do Banco de Brasília
O ex-presidente do Banco de Brasília Tarcísio Franklim de Moura e quatro de seus ex-diretores (Paulo Menicucci Castanheira, Ari Alves Moreira, Wellington Carlos da Silva, Divino Alves dos Santos) foram condenados por improbidade administrativa. A sentença é da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, mas cabe recurso.
STF nega 3 pedidos para suspender aplicação da lei
DE SÃO PAULO – O vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, negou anteontem três pedidos de políticos para suspender os efeitos da Lei da Ficha Limpa.
As decisões liminares do ministro, que está no exercício da presidência do tribunal, foram dadas depois de duas sentenças favoráveis a políticos com “ficha suja”, tomadas por Gilmar Mendes -em favor do senador Heráclito Fortes (DEM-PI)- e por Dias Toffoli -em favor da deputada estadual Isaura Lemos (PDT-GO).
Em “carta”, Serra chancela Bolsa Família
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, assina na terça-feira uma carta em que se compromete a manter o Bolsa Família. Trata-se de uma vacina para os rumores difundidos pelo PT de que, se eleito, extinguiria os programas de transferência de renda.
Na carta, elaborada por um grupo de simpatizantes de Serra, o PSDB lista ações do governo FHC, como Bolsa Alimentação, Vale Gás e cadastro único dos programas sociais, para reivindicar a paternidade do Bolsa Família.
O Globo
Serra precisa reinstalar o sistema
José Serra está na situação do sujeito que digita um texto em “Times New Roman” e ele aparece na fonte “Arial”. (Numa entrevista, indagado pela jornalista Miriam Leitão sobre a autonomia do Banco Central, destratou-a.) Depois, o cidadão decide salvar uma planilha, e ela some. (Forma uma chapa puro-sangue com um vice que noutra encarnação foi expulso do PSDB.)
Finalmente, no meio de uma palestra com PowerPoint, suas tabelas travam. (Diante da insurreição do DEM, fecha a chapa com um candidato com quem nunca conversou por mais de cinco minutos.)
PF faz diariamente mais de 10 mil escutas no Rio
Empenhada em montar um dos maiores esquemas de segurança em eventos internacionais desde o Pan 2007, a Polícia Federal já selecionou seus alvos e faz diariamente mais de 10 mil escutas telefônicas autorizadas pela Justiça apenas no Rio, revela Antônio Werneck. Cerca de 350 pessoas – entre criminosos, policiais civis e militares, e até agentes da própria Polícia Federal – estão entre os investigados em 44 operações chefiadas pela Superintendência da PF no Rio, visando à segurança da Copa de 2014, no país, e das Olimpíadas de 2016, no Rio. Com o aumento dos grampos, foi proposta a expansão de 40% no setor de inteligência. Em 2014, a PF vai usar um avião não tripulado para vigiar o Rio e espionar as favelas dominadas pelo tráfico de drogas.
As urgências do Brasil
A 90 dias da eleição, especialistas listam mudanças estruturais para serem iniciadas no primeiro dia de mandato do próximo presidente. Na educação, o desafio é garantir qualidade. “Se a população não estiver preparada, não adianta ter investimentos, pois o país não vai crescer de forma igualitária”, afirma Laura Domingues, pesquisadora do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets). Os gastos públicos com saúde representam apenas 3,7% do PIB, muito abaixo do padrão de outros países. Nas eleições deste ano, a estimativa total de gastos é de R$ 2 bilhões, e a campanha começa oficialmente depois de amanhã. Num projeto editorial multimídia, O GLOBO discutirá os principais temas da eleição, avaliando as propostas dos candidatos e abrindo espaço para a opinião do (e)leitor pelo Brasil.
Na batalha eleitoral, os motivos de cada um
José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) dizem por que querem governar o país. Dilma Rousseff (PT) não respondeu. Os vídeos estão no site do GLOBO.
A formação dos palanques e alianças nos estados
Com a aliança PT-PMDB, a campanha de Dilma Rousseff conseguiu 41 palanques pelo país. O tucano José Serra garantiu 25 palanques, e Marina Silva (PV), 3.
Leia também