Folha de S. Paulo
Aliados, PT e PMDB devem se enfrentar em 14 de 26 capitais
Parceiros no cenário nacional, PT e PMDB se preparam para disputar o comando de mais da metade das capitais nas eleições deste ano. Com a oposição esvaziada, representantes das duas legendas já avaliam que elas protagonizarão a principal rivalidade no pleito deste ano.
Segundo um peemedebista, o PT terá que “crescer para cima” de aliados. Cruzamento feito pela Folha a partir de dados passados pelas siglas mostra que os partidos podem estar em palanques opostos em 14 das 26 capitais – entre elas São Paulo e Salvador.
É quase o dobro das disputas entre as siglas no último pleito municipal, em 2008, quando estiveram em lados diferentes em oito capitais. Por enquanto, os partidos admitem alianças apenas em Goiânia, Rio, Minas, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe.
Bairros de classe média abrigam cracolândias privês
Em um espaço do tamanho de uma perua Kombi, seis homens dividem três cachimbos de crack feitos com antenas de TV e latinhas de alumínio. Cinco deles estão sentados no chão. São iluminados por um lampião que contrasta com a janela de vidros escurecidos. O outro está em pé. Observa a cena ao lado da porta. Ali, não há móveis, tapetes, tampouco cortinas.
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Passa das 16h de uma sexta-feira nublada em São Paulo. O ambiente descrito acima poderia ser em uma rua da cracolândia, na região central da cidade, mas não é. Trata-se do interior de um apartamento de classe média na Bela Vista, a poucas quadras de um dos mais famosos corredores gastronômicos da metrópole, a rua Avanhandava. Lá, usuários de crack alugam a sala, o quarto e a cozinha com um único propósito: fumar a droga.
Dilma e Alckmin têm acordo para financiar casa popular
A presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fecharam uma dobradinha para desemperrar os programas de construção de moradias populares no Estado de São Paulo. A ideia é enxugar o papel desempenhado hoje pela CDHU, a estatal paulista de habitação, e reforçar no Estado o programa federal Minha Casa, Minha Vida.
Com isso, espera-se elevar para 97 mil o número de moradias construídas deste ano até 2015. O governo de São Paulo reforçará com R$ 1,5 bilhão o programa federal. Pelo acordo, Alckmin complementará com R$ 20 mil o valor unitário previsto para construção de casas destinadas a famílias com renda inferior a R$ 1.600 mensais.
Moradores reclamam de ‘casa de barro’
Toda vez que chove, a autônoma Leandra Aparecida Pereira, 31, e os três filhos já sabem: os móveis têm que ser arrastados e os rodos devem estar por perto.
Desde que se mudaram para uma casa popular no Jardim Santa Bárbara, em Franca (SP), há oito meses, o problema é o mesmo: a água escorre do forro e desce pelas paredes de todos os cômodos.
A mesma situação é vivida por todos os 15 moradores ouvidos pela Folha anteontem. As casas, entregues pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) a 72 famílias em maio do ano passado, ficam em uma área sem asfalto.
Planalto atua para blindar ministro do PSB
O Palácio do Planalto vai trabalhar para preservar o ministro Fernando Bezerra (Integração), como forma de não ampliar o saldo de ministros que deixaram o governo Dilma Rousseff -sete até agora. A orientação para blindá-lo tem dois pressupostos.
A tentativa de resistir ao que é considerado pelo governo como uma campanha para derrubá-lo, às vésperas da reforma ministerial, e o temor do desgaste com o PSB, partido do ministro.
Cogita-se que, no limite, a troca empurraria o partido, comandado pelo governador Eduardo Campos (PE), para fora da coalizão de Dilma.
Após 10 anos, ações contra Jader seguem sem solução
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) voltou ao Senado sem que os escândalos que o levaram a renunciar à presidência da Casa e ao mandato, em 2001, tenham sido solucionados na Justiça. Por conta disso, as ações em que Jader é réu têm grandes chances de prescrever.
Há ao menos seis ações ligadas aos principais escândalos em que ele foi acusado de envolvimento. Nunca houve condenação ou absolvição. A única punição que sofreu foi um bloqueio de parte dos bens. Ele chegou a ser preso em 2002 por suposta participação em desvios na Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), mas foi solto horas depois.
Cristina tem alta, e novo boletim descarta câncer
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, 58, recebeu alta ontem do Hospital Austral, em Pilar (a 30 km da capital, Buenos Aires). A mandatária havia sido operada na última quarta-feira, depois de ter sido diagnosticado um carcinoma papilar -um tipo de câncer- na sua tireoide.
Ontem, no entanto, esse diagnóstico foi alterado. Depois de operar Cristina e realizar exames, os médicos concluíram que o quadro era melhor do que se previa.
“O estudo histopatológico definitivo constatou a presença de nódulos em ambos os lóbulos, mas descartou a presença de células cancerígenas, modificando o diagnóstico inicial”, disse o porta-voz oficial, Alfredo Scoccimarro.
O Estado de S. Paulo
Ministro faz de Petrolina uma terra sem crise
Desgastado no Palácio do Planalto por ter privilegiado Pernambuco na distribuição de verbas federais, o ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) consolidou-se nos últimos dias como uma espécie de embaixador de Petrolina no governo federal. No município do sertão pernambucano, onde Bezerra pretende fazer o filho prefeito pela primeira vez, há poucos sinais da crise na qual o ministro mergulhou. No seu curral eleitoral, a abundância de verbas para o Estado – vista como uso político indevido pelo resto do País – rendeu pontos entre aliados e eleitores.
Só nos últimos quatro meses, o ministro esteve cinco vezes em Petrolina, de acordo com sua agenda oficial. Na última visita, em 20 de dezembro de 2011, Bezerra assinou 16 ordens de serviço para a modernização de áreas irrigadas no município, no valor de R$ 35,7 milhões. O reduto de Bezerra, dependente de verbas federais sobretudo por conta das secas, foi “escolhido”, segundo texto do ministério, como o primeiro beneficiário do programa Mais Irrigação, que compõe a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).
Integração é feudo do PSB e do governador de PE
O PSB transformou o Ministério da Integração Nacional em feudo político com porteira fechada no governo Dilma Rousseff. Na gerência, o ministro Fernando Bezerra Coelho, membro de tradicional família do Nordeste, tornou a pasta uma república de correligionários, conterrâneos e apaniguados do principal cacique da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do partido.
Levantamento feito pelo Grupo Estado mostra que, na cúpula da pasta, o aparelhamento político é total. Os que estão à frente de cargos chaves ou são do PSB (8 deles), ou são pernambucanos (5 servidores) – ou as duas coisas, como é o caso do ministro.
São da cota do PSB, além de Bezerra, a estratégica Secretaria de Defesa Civil, a chefia de gabinete, além das secretarias de Fundos Regionais, Executiva, de Infraestrutura Hídrica e de Irrigação.
A Codevasf estava até ontem sob o comando do engenheiro Clementino Coelho, irmão do ministro, enquanto a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) foi entregue ao economista Marcelo Dourado, filiado ao PSB do Distrito Federal.
Procurador cobra Bezerra por ignorar licitação
O ministro Fernando Bezerra é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter usado indevidamente um decreto de calamidade pública para contratar, sem licitação, uma empresa para a reconstrução de uma parte da BR-407 em 2004, quando era prefeito de Petrolina, em Pernambuco. Orçados em R$ 3,8 milhões, os trabalhos deviam recuperar trechos destruídos pela chuva em janeiro e fevereiro. No entanto, a obra, considerada emergencial, só foi contratada em julho.
Segundo o procurador João Paulo Holanda Albuquerque, do MPF em Petrolina, Bezerra teria prorrogado o decreto de calamidade pública de maneira irregular e aproveitado um dispositivo da Lei de Licitações para contratar diretamente a empresa CM Machado Engenharia Ltda. O procurador alega que, no momento do início da obra, não havia mais requisitos para tratá-la como emergencial.
Brasil entra em 2012 como preferido dos investidores
Nos cinco primeiros dias úteis de 2012, o Tesouro e duas empresas privadas captaram juntos US$ 2,6 bilhões no mercado externo, o que mostra que o Brasil se mantém no centro do interesse dos investidores globais. Se esse ritmo fosse mantido pelas outras 51 semanas do ano, seria três vezes superior ao de 2011, quando as emissões atingiram US$ 38,5 bilhões. O Estado apurou que muitas empresas, entre as quais Itaú, Banco do Brasil e Petrobrás, estão na fila aguardando a chance de levantar dinheiro. Mas a situação europeia pode comprometer essa janela de oportunidade. Executivos alertam que, de fevereiro a abril, países problemáticos – Espanha, Itália, Portugal e Grécia – terão altos volumes de dívida para refinanciar.
Metade dos ministérios não sabe como vai dar acesso a informações públicas
A menos de cinco meses da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, o governo federal ainda não sabe como lidar com o tema. Levantamento feito pelo Estado aponta que pelo menos 21 dos 38 ministérios ainda não definiram quais unidades ficarão responsáveis por garantir a implantação da lei, que assegura a gestão transparente e o amplo acesso à informação. No quesito transparência, o governo Dilma Rousseff deixa a desejar – uma prova é a ocultação de encontros de agenda, tratada como “segredo de Estado” pela própria presidente.
Para avaliar a transparência na Esplanada, a reportagem do Estado enviou um questionário com 20 perguntas para todos os ministérios, mas apenas 33 responderam. A lista incluía indagações sobre gastos dos ministros com combustível e telefonia, uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamentos em viagens, número de carros oficiais e a adoção de indicadores de avaliação de políticas públicas.
Quatro pastas não responderam: Cidades, Esporte, Igualdade Racial e Portos. O Ministério da Integração Nacional mandou as informações fora do prazo acertado – extrapolou o intervalo de uma semana.
PTB ganha briga por diretoria na Codevasf
O PSB perdeu para o PTB, no fim de 2011, a disputa pelo controle da Diretoria de Gestão para Empreendimentos de Irrigação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). O setor foi entregue, em 23 de dezembro, a José Solon Braga Filho, afilhado político do senador João Claudino (PTB-PI).
O cargo é estratégico para os partidos políticos. A presidente Dilma Rousseff promete para este ano um pacote de obras de irrigação que dará forte visibilidade a quem tocar o projeto. O PSB, que vinha controlando a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), reivindicava a diretoria. A Codevasf está entregue a Clementino Coelho, irmão do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional).
A presidente Dilma Rousseff, no entanto, decidiu presentear o PTB pela fidelidade do partido na votação da emenda constitucional que garantiu ao governo o direito de gastar livremente R$ 62 bilhões por ano – a chamada Desvinculação das Receitas da União (DRU) – até dezembro de 2015. Sem essa liberdade, o governo perderia um instrumento crucial para enfrentar a crise internacional.
Economia sustentável
O economista Edmar Bacha diz que o Brasil precisa aproveitar a alta das commodities para promover o crescimento sustentável.
Especial: o Brasil que inova
O Estado inicia hoje uma série de reportagens sobre os polos tecnológicos do Brasil. Cidades como São José dos Campos (SP) veem surgir empresas de alta tecnologia ao redor de universidades.
Haiti: Lei da Selva
Dois anos depois do terremoto que arrasou o Haiti, 500 mil pessoas seguem vivendo em barracas e, na divisão da ajuda humanitária, prevalece a lei do mais forte, relata o enviado especial Lourival Sant’Anna.
Tratada como um animal
Sobrevivente do regime repressivo da Coreia do Norte, Kim Hyesook relata a Jamil Chade as humilhações dos campos de concentração. Ela presenciou execuções e canibalismo. “Éramos animais.”
Correio Braziliense
Supersalários? Só para Mantega & cia
Época de mesas fartas, o Natal foi indigesto para uma parcela dos servidores públicos do Executivo e do Judiciário, incluindo juízes e ministros de tribunais superiores. Eles viram ir para o ralo a esperança de receber do governo um bom aumento salarial em 2012, após a aprovação do Orçamento Geral da União em dezembro. Entretanto, a guilhotina nas emendas de parlamentares prevendo recursos para os reajustes e a economia de gastos públicos nem passaram perto das remunerações e benesses recebidas pelas cabeças coroadas da equipe econômica, que viraram o ano liderando o bloco de uma turma seleta do funcionalismo que embolsa supersalários acima do limite constitucional de R$ 26,7 mil pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Donas das chaves dos cofres públicos, essas autoridades estão recebendo entre R$ 32 mil e R$ 41,1 mil por mês.
Ocupantes do primeiro e do segundo escalão na Esplanada estão engordando os altos salários com participações, também conhecidas como jetons, em conselhos administrativos e fiscais de empresas estatais e até privadas. Os extras para comparecer, em geral, a cada dois meses às reuniões dessas companhias vão de R$ 2,1 mil a R$ 23 mil por mês. Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, participam dos conselhos da Petrobras e da BR Distribuidora, que rendem, cada um, R$ 7 mil mensais, em média. Com tudo somado, o chefe da equipe econômica e sua colega vêm embolsando, atualmente, R$ 40,9 mil brutos todo mês.
A grande família Bezerra
A presença de Clementino de Souza Coelho na presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal vinculada ao Ministério da Integração Nacional, comandado pelo irmão Fernando Bezerra, é apenas um dos tentáculos que a família espalhou pela pasta. Com o filho Fernando Bezerra de Souza Coelho (PSB-PE) no segundo mandato de deputado federal, o ministro inesperadamente se preocupou também com um opositor: o tio Osvaldo de Souza Coelho, de 80 anos. Ele foi indicado para o cargo de conselheiro do Conselho Nacional de Irrigação, “ligado ao gabinete do ministro”, segundo Osvaldo, que faz oposição a Fernando Bezerra, integra as fileiras do DEM e apoia o atual prefeito de Petrolina (PE), Julio Lossio, rival político do ministro.
Apesar de a família de Bezerra ter sofrido a primeira baixa na sexta-feira — o Palácio do Planalto anunciou que Clementino de Souza Coelho deixará a presidência interina da Codevasf nos próximos dias —, o clã mantém a aposta política para 2012: transformar o deputado Fernando Coelho Filho em prefeito de Petrolina. Ele aparece como pré-candidato do partido e segue os passos do pai e do tio, que, como o Correio revelou na sexta-feira, comandam orçamentos bilionários, favorecem a base eleitoral da família e beneficiam empresas próximas.
Aposentadoria, nem pensar!
Para continuar ativos, idosos brasileiros apostam na abertura do próprio negócio. Hoje, eles já somam mais de 3 milhões de empreendedores no Brasil. Vera Regina de Oliveira está cheia de planos. Dona de um ateliê, a artista plástica aproveitará a Copa para fazer serigrafias em canecas e outros objetos.
Jogo do bicho corre solto na Esplanada
No fim do ano passado, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Barão de Drummond e colocou atrás das grades 22 pessoas acusadas de trabalhar para o jogo do bicho em Brasília. Vinte dos detidos atuavam como apontadores, os responsáveis por recolher o dinheiro e validar as apostas. O que parecia apenas mais uma ação de combate a contraventores, revelou-se num grande esquema, com raízes em quase todas as cidades da capital.
O Departamento de Polícia Especializada (DPE) estima que pelo menos mil homens e mulheres fomentem a atividade clandestina. Eles seriam subordinados a quatro bicheiros, que, segundo os investigadores, têm ligação com os barões do jogo no Rio de Janeiro. E atuam também nas imediações da Esplanada dos Ministérios.
Grupo de peemedebistas acusa o líder Renan Calheiros de autoritarismo
Inconformados por não participarem das principais decisões políticas orquestradas pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), integrantes do grupo dos descontentes — também conhecido como G-8 — tentam limitar o poder de manobra do colega na Casa. O movimento daqueles que cobram maior democracia na bancada começou a ganhar forma na última semana de atividades do Congresso, antes do recesso legislativo, em dezembro do ano passado.
Após reunião de bancada feita no gabinete do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que contou com a presença do líder, ficou decidido que, a partir de fevereiro, todas as decisões tomadas por Renan deverão passar por uma votação prévia. Entram na lista de reivindicação dos insatisfeitos questões como a escolha dos indicados para as comissões temáticas da Casa ou as relatorias de projetos de interesse dos senadores. “A forma colegiada divide a responsabilidade, estimulando o debate dentro do partido, e amplia a democracia interna, que não estava havendo”, explicou ao Correio o senador Ricardo Ferraço (ES).
Argentina
Biópsia descarta câncer de tireoide em Kirchner.
O Globo
A vida que renasce da tragédia
Um ano após a tragédia na Serra, que deixou 918 mortos e 215 desaparecidos, Verônica Dutra e o marido, Fernando Pfister, preparam-se para a chegada de um bebê. Verônica, que perdeu os quatro filhos na enxurrada e não podia mais engravidar, fez inseminação artificial, paga por um empresário, que também doou uma casa para a família. Como outros sobreviventes, o casal tenta reconstruir a vida. Já a reconstrução das cidades patina na lama. O cenário é quase o mesmo de um ano atrás.
Coiotes alimentam tráfico de haitianos
Um mesmo roteiro foi seguido pelos quase 2 mil haitianos que entraram ilegalmente no Acre. Todos compraram um pacote de viagem por 2,6 mil numa agência da República Dominicana, viajaram para Panamá, Lima e, de ônibus ou a pé, entraram no Brasil. Muitos, no meio do trajeto, caíram nas mãos de coiotes – agentes de rede de tráfico de pessoas, mais comumente vistos na fronteira entre México e EUA. Os haitianos pagaram seguidos pedágios de US$ 50, foram roubados e há relatos de estupros e mortes no caminho.