Na reta final do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, os líderes do PT, seu partido, insistem no argumento de que não houve descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal na execução do orçamento do ano passado pela então chefe do Executivo. Além disso, os petistas alegam que, mesmo se tivesse ocorrido algum problema com as contas púbicas, o impeachment não é a punição adequada para isto.
Um dos parlamentares com mais tempo de Congresso, o senador Paulo Paim (PT-RS) rejeita a tese de que Dilma deve ser afastada por causa da situação econômica ou política do país. “Não podemos condenar uma inocente, que não cometeu crime de responsabilidade, à pena de morte política. Isso é um absurdo. É um golpe aos direitos dos trabalhadores do grande poder econômico que articulou esse golpe”, disse Paim ao Congresso em Foco.
Veja a entrevista: