O presidente Michel Temer confirmou o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, no comando do Ministério da Saúde. Com a saída de Ricardo Barros (PP) da pasta para concorrer à reeleição como deputado federal, Occhi foi indicado na cota do PP. O advogado já comandou os ministérios da Integração Nacional e das Cidades no governo Dilma Rousseff.
Na mira da Lava Jato, Occhi foi apontado pelo delator Lúcio Bolonha Funaro como intermediário de propinas para o MDB. Ele e ex-integrantes da cúpula da Caixa são investigados pelo Ministério Público pela suspeita de auxiliar o grupo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) a viabilizar operações do banco nas quais, segundo os investigadores, houve pagamento de suborno.
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Com prazo de desincompatibilização chegando ao fim, todos os ministros que quiserem disputar as eleições deste ano devem deixar o governo até o dia 7 de abril. Com essas baixas, Temer aproveita para fazer sua reforma ministerial. A posse ocorrerá na manhã de segunda-feira (2).
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No Ministério dos Transportes, Valter Casimiro Silveira será o novo titular. O nome de Silveira foi uma indicação do PR. O atual diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) entrará na pasta no lugar de Maurício Quintella, que entregou na última quarta-feira (28) a carta de demissão ao presidente Michel Temer.
As informações foram confirmadas neste sábado (31) pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Vários ministros do governo Temer anunciaram que vão deixar o comando das pastas na próxima semana para se candidatar nas eleições de outubro.
Entre os nomes que ainda devem deixar o governo estão o ministro do Turismo, Marx Beltrão, e da Educação, Mendonça Filho. Também existe a expectativa sobre a saída do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra; de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; da Integração Nacional, Helder Barbalho; e do Esporte, Leonardo Picciani.