Rodolfo Torres
Flávia Arruda, mulher do governador afastado do Distrito Federal, saiu há pouco da sede da Polícia Federal, em Brasília, chorando. Sem falar com a imprensa, ela levou o almoço para o marido, preso desde a quinta-feira (11), e permaneceu com ele por cerca de uma hora. Essa é a terceira visita que José Roberto Arruda recebe da mulher na prisão.
O secretário extraordinário de Educação do Distrito Federal, Afonso Brito, tentou fazer uma visita a Arruda. Contudo, ele não teve autorização para ver o governador afastado. Brito levou um livro de autoajuda intitulado Os quatro gigantes da Alma, que fala sobre ira, amor, dever e ciúme.
O secretário conversou com jornalistas que estão em frente à sede da PF e defendeu José Roberto Arruda. “Fatos não comprovam , fatos, quando muito, mostram indícios”, afirmou em referência às suspeitas de envolvimento de Arruda num esquema de corrupção dentro do governo do Distrito Federal.
Arruda está preso em uma sala reservada a autoridades, acusado de tentar subornar o jornalista Edson Sombra, testemunha do suposto esquema de corrupção montado no Executivo do DF.
De acordo com um dos advogados de Arruda, José Gerardo Grossi, seu cliente está “naturalmente abatido”. De acordo com os prazos da prisão preventiva, Arruda pode permanecer detido na sede da PF por até 83 dias.
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