O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, afirmou hoje (18) que as propostas que tratam do processo político devem tramitar separadamente no Congresso. De acordo com ele, o governo não juntará todas elas em uma única matéria. “Dificilmente se falará em reforma política. As sugestões serão apresentadas separadamente”, afirmou o ministro.
Entre as medidas que compõem a chamada reforma política, estão as que determinam o financiamento público de campanha; a fidelidade partidária; a votação em listas partidárias; e as coligações proporcionais. A mudança de regras sobre inelegibilidade também devem compor a reforma política. (leia mais)
Hoje, durante reunião da coordenação política, o presidente Lula determinou que Múcio e o ministro da Justiça, Tarso Genro, negociariam a reforma política com o Congresso. (leia mais)
A previsão é que a proposta seja definitivamente apresentada aos parlamentares em meados de outubro, depois do primeiro turno das eleições. Inicialmente, a "reforma" será levada à apreciação dos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN). Nesta segunda-feira, José Múcio reuniu-se com Chinaglia. (Rodolfo Torres)
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