O Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro e a coligação de partidos que apoiou o candidato Carlos Alberto Campista (PDT) na disputa pela prefeitura de Campos do Goytacazes (RJ), no ano passado, entraram ontem com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra uma decisão do TRE do estado que manteve os direitos políticos do ex-governador Anthony Garotinho e da mulher dele, a governadora Rosinha Mateus.
A juíza eleitoral Denise Appolinária dos Reis Oliveira condenou, em maio deste ano, Garotinho e Rosinha por abuso do poder econômico durante a campanha do candidato do PMDB à prefeitura de Campos, Geraldo Pudim, em 2004. Com a condenação, o casal ficaria inelegível e ainda teria que pagar multa total de R$ 159 mi.
De acordo com o Ministério Público Eleitoral, o TRE do Rio de Janeiro alterou a decisão da juíza e "afastou a figura do abuso de poder para reconhecer, nos fatos provados, meras condutas vedadas". Com isso, Garotinho e Rosinha obtiveram seus direitos políticos de volta.
A eleição para prefeitura de Campos no ano passado foi anulada por suspeita de compra de votos pelos dois candidatos que disputavam as eleições: Geraldo Pudim e Carlos Alberto Campista, ex-aliado de Anthony Garotinho. Na disputa, Campista venceu Pudim, mas acabou afastado da prefeitura.
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No início deste ano, Alexandre Mocaiber (PDT) venceu as eleições com 55,97% dos votos contra 44% de Pudim.
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