Oficialmente, o triplex está no nome da construtora OAS, que adquiriu o imóvel da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). No entanto, para os promotores responsáveis pela investigação, Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo, existem indícios de que o ex-presidente é o verdadeiro dono do imóvel.
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Em entrevista coletiva concedida em São Paulo na tarde de hoje, eles afirmaram que os indícios contra o ex-presidente são testemunhais. De acordo com os promotores, foram ouvidas “mais de duas dezenas” de pessoas dentro do inquérito, desde zeladores do prédio a moradores do Solaris, passando por funcionários da OAS e o diretor da empresa responsável pela reforma no triplex.
“[A prisão preventiva de Lula se justifica] pois sabidamente possui poder de ex-Presidente da República, o que torna sua possibilidade de evasão extremamente simples”, argumentam os promotores na ação. Além de Lula, o MP-SP pediu a prisão do ex-tesoureiro nacional do PT João Vaccari, do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, do diretor da empresa Fábio Hori Yonamine, do diretor da empreiteira responsável pela forma, Roberto Moreira Ferreira, e de dois membros do Bancoop, Ana Maria Érnica e Vagner de Castro.
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