Dez pessoas já prestaram depoimento. Como muitos professores saíram de cidades do interior paraense, comarcas locais serão usadas para identificar e ouvir os manifestantes. A medida ocorre menos de 24 horas depois da ação policial, ontem, para conter um protesto de servidores, a maioria professores. O conflito resultou em pelo menos 170 manifestantes e 20 policiais feridos.
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“Esse evento mancha a história do Paraná e o estado democrático de direito. Nós jamais imaginamos que pudéssemos vivenciar o que aconteceu na Assembleia Legislativa do Paraná, aquela verdadeira batalha campal”, disse o procurador de Justiça Paulo Sérgio Markowicz de Lima, um dos encarregados pela investigação.
Segundo o também procurador de Justiça Eliezer Gomes da Silva, ainda é cedo para identificar responsabilidades, mas há indícios de excessos da polícia durante a ação. “Outras manifestações foram feitas e com um movimento muito grande de pessoas e nada disso aconteceu. Temos que reconhecer que, no mínimo, fugiu do padrão de resultados, inclusive experimentados no Paraná em manifestações recentes”, disse.
Silva acrescentou que a investigação quer saber se houve atentado ao direito de livre manifestação. Ele disse que ainda não é possível dizer se, entre os manifestantes, estariam integrantes de movimentos black blocs, alegação do governo estadual. “Dizer se tinha ou não black blocs, só uma apuração séria, serena poderia afirmar”.
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