Os movimentos sociais prometem se unir para aumentar a pressão sobre o presidente Lula no segundo mandato. Ontem, em reunião da Coordenação Nacional dos Movimentos Sociais, em Guararema, interior de São Paulo, eles decidiram que a partir do dia 4 de dezembro já irão fazer manifestações para que o presidente Lula assuma uma posição de esquerda.
No dia 4 de dezembro, está programado um ato na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) para exigir mudanças na política econômica. Dois dias depois, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoverá a 3ª Marcha do Salário Mínimo em prol do aumento para R$ 420 e da correção da tabela do Imposto de Renda.
Segundo o jornalista Moacir Assunção, do Estado de S. Paulo, em fevereiro e março, “entidades como a CUT, o Movimento dos Sem-Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Marcha Mundial das Mulheres prometem promover os meses vermelho, azul e lilás, em referência às cores dos movimentos políticos, com atividade por todo o Brasil para pressionar o governo”.
Nesse sábado (11), cerca de 130 pessoas de 13 estados, representando 25 movimentos, discutiram a conjuntura política e as formas de influenciar o governo em direção às demandas das entidades sociais e de esquerda.
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