Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a nota seria uma resposta à pressão de outros líderes do PSDB para barrar as conversas. “O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo”, postou FHC em seu perfil de rede social.
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As investidas para o encontro ocorreram após os ministros da presidente Dilma Rousseff insistirem que as aproximações eram naturais. FHC, então, disse que aceitaria a reunião, desde que houvesse uma agenda pública.
Sob tal contexto, os líderes do PSDB no Senado e na Câmara, Cassio Cunha Lima (PB) e Carlos Sampaio (SP) divulgaram nota conjunta rechaçando a possível aproximação. Eles disseram que, com esses gestos, o PT quer fazer dos tucanos sócios da crise. Para os parlamentares, os petistas passaram anos “estimulando a intransigência, o rancor e dividindo o país entre nós e eles”. “Agora, sob o pretexto de uma súbita preocupação com o Brasil, dizem querer buscar o diálogo com quem antes rechaçavam. Para que? Por que só agora?”, questionam na nota.
Dilma também vem buscando uma agenda com governadores em nome da governabilidade. Ela já tentou contato com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), da ala dos moderados da legenda, que não endossam ofensivas pelo impeachment da presidente.
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