Não adianta apenas mostrar os erros. É preciso também valorizar os acertos. O raciocínio comumente aplicado na educação também é válido para a política. A avaliação é do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e um dos parlamentares indicados pelos jornalistas para o Prêmio Congresso em Foco 2012.
“O processo pedagógico passa, muitas vezes, por apontar os erros, o que é necessário, e, ao mesmo tempo, destacar os acertos”, observa. Para ele, o Parlamento melhora quando tem seus erros apontados pela imprensa e pela própria sociedade. Mas não basta apontar os problemas, adverte o parlamentar. “Também colabora para um Parlamento melhor sublinhar os acertos, mostrar as boas práticas, os bons exemplos. Isso estimula a transformação de um Congresso melhor”, avalia o deputado, de 40 anos, que exerce seu primeiro mandato federal.
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O deputado acredita que os bons exemplos do Congresso servem de referência para outras instâncias da política. “Tenho certeza que as câmaras de vereadores e as assembleias legislativas são influenciadas pelas boas práticas do Parlamento nacional”, afirma.
Molon foi indicado pelos jornalistas que cobrem as atividades da Câmara e do Senado em três categorias: deputado que melhor representa a população, parlamentar que mais se destaca no combate ao crime organizado e mais atuante na defesa da inovação tecnológica. No ano passado, foi o mais votado pelos internautas na categoria “defesa da segurança jurídica e qualidade de vida”.
PublicidadeA votação
Realizado anualmente desde 2006, o Prêmio Congresso em Foco tem duas fases de votação. Na primeira, os jornalistas que cobrem o Congresso apontam nomes de parlamentares que acreditam melhor representar a população. Ao todo, 186 jornalistas que cobrem as atividades do Legislativo participaram este ano da votação, monitorada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal.
Os indicados pelos jornalistas disputam, até o dia 15 de outubro, a preferência do internauta. Caberá a ele definir a ordem de classificação final. Pela primeira vez, o internauta poderá acrescentar um nome em cada categoria. Também de maneira inédita foram excluídos da lista de votação este ano os parlamentares que respondem a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal, a processo no Conselho de Ética ou que são alvos de denúncias de violação aos direitos humanos.
O processo de votação na internet será monitorado pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federal (APCF). Para ser computado, o voto do internauta será confirmado por link a ser enviado por e-mail após votação no próprio site. Não é possível votar mais de uma vez com o mesmo e-mail. O monitoramento realizado também identifica votos de origem irregular, impedindo a sua contabilização.
O prêmio
Nesta edição, além das duas categorias gerais – de melhor deputado e melhor senador -, estão em disputa nove categorias especiais. Elas premiarão os parlamentares mais jovens (com menos de 45 anos), os que mais se destacaram no combate ao crime organizado e ainda quem fez o melhor trabalho na defesa da saúde, da Previdência e dos servidores públicos, dos consumidores, da segurança jurídica, do desenvolvimento econômico, da inovação tecnológica e da democracia.
A edição deste ano tem, até este momento, o patrocínio da AmBev e da Souza Cruz, o apoio da Associação Nacional dos Peritos Criminais (APCF), da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) e da Federação Brasileira de Associações Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). A iniciativa tem o apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal.