Renan deixou claro que todas as propostas de combate à corrupção e ao desvio de dinheiro público serão estudadas. Lembrou que logo após as manifestações de junho de 2013 o Senado votou projetos com o mesmo objetivo e fará isso de novo “com satisfação”.
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— Vamos estudar todas as propostas que vierem na linha do combate à corrupção e desvio do dinheiro público. Eu acho importante que sejam aprovados. Nós precisamos passar por esse estágio no Brasil. O importante é que nós estejamos permanentemente conversando para que esse calendário seja cada vez menor e nós possamos dar essa resposta à população — disse Renan.
O ministro da Justiça declarou ainda que o Congresso Nacional tem total autonomia para definir o ritmo de votações do pacote anticorrupção.
— O governo cumprirá o seu papel encaminhando as propostas e dialogando com todos os setores para que novas propostas possam ser apresentadas e formuladas. Hoje mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil apresentou um conjunto delas. Boa parte foi incorporada às iniciativas do governo e outras serão remetidas a esse processo de amplo diálogo para construirmos uma política de combate efetivo, real e cada vez maior à corrupção e à impunidade —esclareceu Cardozo.
José Eduardo Cardozo também ressaltou a aproximação do Executivo com o Parlamento. Disse que o diálogo é muito importante neste momento e as conversas devem ser com todas as forças políticas do Congresso Nacional, bem como com a sociedade.
Publicidade— A partir de amanhã, quando essas medidas forem lançadas haverá uma perspectiva de diálogo e a continuidade disso. As medidas de corrupção não se encerram nestas. Elas devem abarcar outras propostas e iniciativas e por isso nós vamos conversar com todas as forças políticas, porque acredito que todos os brasileiros e brasileiras querem enfrentar com firmeza, coragem e determinação o problema da corrupção — declarou o ministro da Justiça.
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